PARA ONDE VAI TANTO DINHEIRO?
R$2,3 bilhões em caixa e os presídios sem água pra dar uma descarga?
E chamam a isto "reeducação ou ressocialização de presos"?
Os caras erraram, tem que pagar, mas só se consegue sair de lá dos presídios pior do que entraram!
Verdadeira universidade do crime!
Agentes e policiais ganhnado mal e com armas e treinamentos insufucientes e ultrapassados?
E quem será a toda poderosa mulher que tem tantos contratos com os governos sobre os presídios e já doou até dinheiro para deputado federal do Amazonas indiciado por tráfico de drogas?
Tá tudo errado!
Quanto vale um preso?
Desde que ocorreu a chacina em Manaus, O Antagonista vem denunciando a administradora do presídio, a Umanizzare.
O Estadão, hoje, publicou uma tabela com o custo de cada preso para o sistema penitenciário. Os da Umanizzare são os mais caros do Brasil:
"Levantamento feito a partir do relatório da Fazenda aponta que o valor médio mensal gasto com cada um dos 6.099 presos nas seis unidades concedidas à empresa é de R$ 5.867 em 2016. Se considerar o valor informado pelo governo, o custo cairia para R$ 4.129 por mês. Na Grande São Paulo, a proporção de orçamento e população carcerária foi de R$ 2,1 mil por preso. De acordo com a Secretaria de Administração Penitenciária de São Paulo (SAP), porém, a média no Estado é de R$ 1.450".
MAIS...E VOCE NÃO SABIA!
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Cadeia de empresas
A dona da Umanizzare tem uma rede de empresas subcontratadas pela própria Umanizzare.
Um levantamento feito por O Globo mostra que Regina Celi Carvalhaes de Andrade "controla, além da Umanizzare, cinco outras empresas em áreas como alimentação e informática que prestam serviços nas cadeias, apesar de não terem contrato direto com a Secretaria de Administração Penitenciária".
A reportagem cita a Cárcere Serviços e Sistemas Inteligentes, a Infozzare Serviços de Informática, a Ultratec Serviços Técnicos e a Loc All Locações e Serviços.
Só falta responder a uma pergunta: quem é Regina Celi Carvalhaes de Andrade.
'É A MESMA LÓGICA DO ESTADO
ISLÂMICO', DIZ SECRETÁRIO DO AM SOBRE FACÇÕES
Sérgio
Fontes avalia que demonstração de força atrai detentos recém-chegados às
cadeias e defende separação de presos de acordo com gravidade do delito.
"Imagine
alguém entrando no sistema agora, tendo cometido um crime, e chegando lá alguém
bate no ombro e pergunta, depois do que aconteceu: 'E aí, filho, você vai para
que facção?' O cara vai fazer o quê? É lógico que ele vai para a facção que
matou 56 pessoas e ele vai fazer tudo que for mandado. Depois dessa
demonstração, é a mesma lógica do Estado Islâmico. Faço, faço com muita
violência e mostro o que eu fiz", disse ao Estado o secretário da
Segurança Pública, Sérgio Fontes.
Nesta
quarta-feira, 4, a força-tarefa da Polícia Civil do Amazonas que investiga o
massacre no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj) identificou oito
lideranças da facção Família do Norte (FDN), acusada de coordenar o assassinato
de 56 detentos na unidade.
Fontes
informou que deve encaminhar ao Ministério da Justiça o pedido para
transferência de todos eles a presídios federais; as identificações dos
envolvidos não foram reveladas.
Para o
secretário, tem de haver cuidado na seleção de presos que serão transferidos.
"Não adianta mandar muitos, mandar um prego porque quando voltar deixa de
ser prego e volta como liderança. É uma ferramenta importante, detentos morrem
de medo de ir, porque lá se trata preso como preso", disse. A unidade
federal para a qual serão enviadas as lideranças não é divulgada previamente.
Os
investigadores se detêm em uma primeira fase na análise da gravação do circuito
interno de segurança do presídio, que poderá oferecer provas de quem cometeu
cada assassinato. A secretaria não descarta que ainda haja armas em posse dos
presos, já que as imagens mostram diversos artefatos que não foram apreendidos;
ao final da rebelião, os detentos devolveram quatro pistolas e uma espingarda
calibre 12.
A perícia
mostrou, no entanto, que mais armas curtas e ao menos mais uma arma longa
aparecem nas gravações. Celulares apreendidos deverão ter a memória vasculhada
em busca de novas imagens do massacre.
Além disso, os
investigadores esperam poder colher depoimentos de presos que testemunharam o
ataque, que se concentrou em um dos setores da unidade que abriga mais de 1,2
mil detentos atualmente. Dos 184 que fugiram no domingo passado, 63 haviam sido
recapturados até a noite desta quarta-feira.
As
autoridades acreditam que a parte da unidade de regime semiaberto vizinha ao
Compaj, que abriga presos em regime fechado, tenha acabado alimentado o motim
com as armas. Para apurar essa hipótese, o secretário de Segurança Pública
disse que agentes públicos podem estar envolvidos nesse processo de
facilitação.
"É
perfeitamente viável essa possibilidade (de que agentes tenham colaborado com
presos)", afirmou.
Celi
Participacoes S A é sócio de 2 empresas no estado de Goiás, 1 em Distrito
Federal, 5 em São Paulo e 1 em Amazonas.
Primeira
sociedade de Celi Participacoes S A foi firmada em: 09/09/2011.
A empresa
Umanizzare tem duas sócias: as empresárias Arleny de Oliveira Araújo, residente
em Fortaleza, e Regina Celi Carvalhaes de Andrade, de Goiânia, segundo a ficha
da Jucesp.
Estadão.com-conteúdo.