QUANTO VALE UMA VIDA PARA A VALE?
Com a destruição morte e devastação
acontecida pela segunda vez agora em Brumadinho Minas Gerais, a Vale Mineração
anunciou que serão doados R$ 100 mil para cada família de vítima.
Mais R$ 80 milhões para o município
de Brumadinho. E ainda, como bônus, assistência psicológica com profissionais
do renomado Hospital Albert Einstein. Esse é o pacote anunciado com
estardalhaço pela mineradora Vale, em anúncios de página inteira nos jornais e
nas redes sociais, como se isso atenuasse o crime ou aliviasse a barra dos
envolvidos. Mas, afinal, quanto a Vale acha que vale uma vida? Perdoai-os, Pai.
Eu atravesso uma rodovia
movimentada fora da passarela de pedestres. Nunca fui atropelado. Eu ando na
corda bamba sem rede de proteção. Nunca despenquei lá de cima. Eu brinco de
roleta russa bebendo com meus amigos e fumando narguilé. Nunca a única bala do
tambor foi disparada. A Vale faz tudo isso, todos os dias, com as suas
barragens. Um dia o pior acontece. Não é acidente, é consequência da
irresponsabilidade.
Não aprendemos nada com Mariana? O
atual presidente da Vale, esse que aparece na TV mostrando que valeu à pena
cada centavo gasto com media training, garantiu ao assumir o cargo que
tragédias como o rompimento da barragem do Fundão, no Rio Doce, nunca mais se
repetiriam. É verdade. Houve um upgrade fúnebre nesse crime reincidente. Há
três anos morreram “apenas” 19. Hoje entramos para a casa das centenas.
Cada diretor da Vale, cada
governante, cada servidor público, cada funcionário da empresa que faz vistas
grossas para as ilegalidades, que ajuda a burlar as regras, que permite o
afrouxamento da fiscalização, é cúmplice de todas essas mortes. De cada lágrima
derramada. Do animal que agoniza sufocado. Do rio poluído. Da lama tóxica que
arrasta e destrói casas, cidades, famílias, sonhos, vidas.
A imprensa informa hoje que, sem
contar os crimes-catástrofes de Mariana e Brumadinho, a Vale já acumula
condenações na Justiça em processos ambientais que passam de R$ 8 bilhões. Por
manobras de seus competentes advogados, gastaria neste ano somente R$ 13
milhões para procrastinar essas ações na Justiça, explorando brechas
burocráticas e criando chicanas jurídicas com recursos infinitos.
Aí o Brasil elege um governo que
promete “tirar o Estado do cangote dos empresários”, demoniza a fiscalização e
a punição das irregularidades. Somos um povo que tomou gosto por posar nas
redes sociais de combatente obstinado da corrupção, mas seguimos furando fila,
comprando carteira de motorista, passando no farol vermelho e querendo molhar a
mão do guarda.
Somos todos “cidadãos de bem”, só
que às vezes damos uma fraquejada. À direita, fecham os olhos para o “garoto”
do presidente que desvia recursos, usa motorista-laranja e dribla o MP, ou
quando o próprio pai anula sua multa do Ibama. Afinal, Bolsonaro é mito!
À esquerda, bradam #LulaLivre e não
vêem mal nenhum nos mimos do sítio de Atibaia ou no tríplex do Guarujá. “O inferno
são os outros”, sentenciaria Sartre.
Imagine se ele visse o mar de lama
que tomou conta deste nosso imenso Brasil…
Mauricio Huertas, jornalista, é secretário de Comunicação do PPS-SP
VALE TRATA A AMAZÔNIA COMO SEU 'ALMOXARIFADO', DIZ GOVERNADOR DO PARÁ.
mineradora Vale foi duramente
criticada pelo governador do Pará, Simão Jatene, e por parlamentares do Senado
nesta terça-feira, 7, por conta de sua ausência em uma audiência pública
realizada no Congresso para debater, justamente, as condições da prorrogação
antecipada das concessões ferroviárias da Vale.
Na abertura da audiência, foi informado que o presidente da Vale, Fabio Schvartsman, não compareceu à audiência "em virtude de compromissos anteriores assumidos". Após o encontro de quase seis horas de discussões, que teve a participação de diversas autoridades do governo, entre elas o ministro dos Transportes, Valter Casimiro, o governador criticou a ausência da companhia.
Na abertura da audiência, foi informado que o presidente da Vale, Fabio Schvartsman, não compareceu à audiência "em virtude de compromissos anteriores assumidos". Após o encontro de quase seis horas de discussões, que teve a participação de diversas autoridades do governo, entre elas o ministro dos Transportes, Valter Casimiro, o governador criticou a ausência da companhia.
"É uma enorme tristeza. É a
comprovação de uma coisa que se tem falado com muita frequência, que é o fato
de a Vale ainda não ter percebido que o papel dela não pode ser apenas o de
alguém que vê a Amazônia e, particularmente, o Estado do Pará, como um
almoxarifado, onde você tira e retira os recursos naturais, e deixa, enfim, um
buraco para gerações futuras. Isso não é aceitável", declarou Jatene, após
o encontro. "Eu acho lamentável e, de certa forma, até um desrespeito, não
ter vindo participar desse debate. Ela é, sem dúvida alguma, a principal
interessada nisso aqui."
A audiência foi realizada para discutir a proposta do governo de exigir da companhia Vale, como contrapartida à renovação das concessões da Ferrovia Vitória-Minas e da Estrada de Ferro Carajás, a construção de um trecho de 383km da Ferrovia de Integração do Centro-Oeste (Fico) no Estado de Mato Grosso. O Pará e o Espírito Santo, que são cortados pelas atuais concessões que serão renovadas, exigem que a contrapartida da empresa esteja atrelada a obras ferroviárias previstas para seus territórios, e não para o Mato Grosso.
Indignado com a ausência da empresa, o senador paraense Flexa Ribeiro (PSDB/PA) afirmou que "a Vale é o câncer do Pará e onde ela está instalada são metástases". "Eu lamento que o presidente da Vale tenha sido covarde em não comparecer à audiência", declarou, durante a sessão.
O senador capixaba Ricardo Ferraço (PSDB/ES) também reclamou da "covardia" da empresa em não marcar presença no debate. "Eu queria lamentar essa postura arrogante, autoritária da companhia Vale do Rio Doce, que se esconde, que não vem para o debate no Senado Federal para que nós possamos fazer, face a face, um questionamento sobre essa questão", afirmou. "Eu quero deixar registrado aqui o meu protesto, quero deixar registrada aqui a minha indignação pela ausência e pela covardia da diretoria da Vale e do seu presidente de não estarem aqui na Comissão de Infraestrutura do Senado para que nós pudéssemos debater este assunto, até porque sabemos todos nós que essa não é apenas uma decisão pretendida pelo governo federal, essa é uma decisão que foi arquitetada pela Vale. E a Vale, com isso, se coloca numa condição de costas para o Senado da República."
Questionado sobre as declarações, a Vale informou, por meio de nota, que seu único posicionamento público sobre o assunto foi divulgado em 2 de julho, quando o governo anunciou seu plano com a empresa. Na ocasião, a mineradora confirmou que participava do processo de prorrogação antecipada das suas concessões ferroviárias, que expiram em 2027. "A aprovação para a prorrogação antecipada das concessões será submetida ao Conselho de Administração, após a análise das contrapartidas requeridas pelo Governo Federal, a serem oficializadas depois da etapa de audiências públicas. A Vale manterá o mercado informado caso haja qualquer nova informação relevante relacionada a tal processo", declarou, à época.
A proposta sobre a prorrogação da Vale precisa entrar ainda em fase de audiência pública para, depois, seguir para o Tribunal de Contas da União. Se a proposta for aprovada, o governo fica liberado para assinar a prorrogação antecipada desses contratos. O governo defende que o trecho no Mato Grosso é a melhor alternativa e que, após a ferrovia ser construída, será devolvida à União para que seja leiloada.
Para os Estados do Pará e Espírito Santo, o governo prometeu o repasse da outorga da Norte-Sul, que deve ser concedida em novembro, com lance mínimo de R$ 1,06 bilhão. O governador Simão Jatene ironizou. "Seria cômico, se não fosse trágico. Querem oferecer um R$ 1 bilhão que será pago em parcelas durante 30 anos, para fazermos nossa ferrovia." O Pará cobra a construção do último trecho da Norte-Sul, entre Açailândia (MA) e Barcarena (PA).
A audiência foi realizada para discutir a proposta do governo de exigir da companhia Vale, como contrapartida à renovação das concessões da Ferrovia Vitória-Minas e da Estrada de Ferro Carajás, a construção de um trecho de 383km da Ferrovia de Integração do Centro-Oeste (Fico) no Estado de Mato Grosso. O Pará e o Espírito Santo, que são cortados pelas atuais concessões que serão renovadas, exigem que a contrapartida da empresa esteja atrelada a obras ferroviárias previstas para seus territórios, e não para o Mato Grosso.
Indignado com a ausência da empresa, o senador paraense Flexa Ribeiro (PSDB/PA) afirmou que "a Vale é o câncer do Pará e onde ela está instalada são metástases". "Eu lamento que o presidente da Vale tenha sido covarde em não comparecer à audiência", declarou, durante a sessão.
O senador capixaba Ricardo Ferraço (PSDB/ES) também reclamou da "covardia" da empresa em não marcar presença no debate. "Eu queria lamentar essa postura arrogante, autoritária da companhia Vale do Rio Doce, que se esconde, que não vem para o debate no Senado Federal para que nós possamos fazer, face a face, um questionamento sobre essa questão", afirmou. "Eu quero deixar registrado aqui o meu protesto, quero deixar registrada aqui a minha indignação pela ausência e pela covardia da diretoria da Vale e do seu presidente de não estarem aqui na Comissão de Infraestrutura do Senado para que nós pudéssemos debater este assunto, até porque sabemos todos nós que essa não é apenas uma decisão pretendida pelo governo federal, essa é uma decisão que foi arquitetada pela Vale. E a Vale, com isso, se coloca numa condição de costas para o Senado da República."
Questionado sobre as declarações, a Vale informou, por meio de nota, que seu único posicionamento público sobre o assunto foi divulgado em 2 de julho, quando o governo anunciou seu plano com a empresa. Na ocasião, a mineradora confirmou que participava do processo de prorrogação antecipada das suas concessões ferroviárias, que expiram em 2027. "A aprovação para a prorrogação antecipada das concessões será submetida ao Conselho de Administração, após a análise das contrapartidas requeridas pelo Governo Federal, a serem oficializadas depois da etapa de audiências públicas. A Vale manterá o mercado informado caso haja qualquer nova informação relevante relacionada a tal processo", declarou, à época.
A proposta sobre a prorrogação da Vale precisa entrar ainda em fase de audiência pública para, depois, seguir para o Tribunal de Contas da União. Se a proposta for aprovada, o governo fica liberado para assinar a prorrogação antecipada desses contratos. O governo defende que o trecho no Mato Grosso é a melhor alternativa e que, após a ferrovia ser construída, será devolvida à União para que seja leiloada.
Para os Estados do Pará e Espírito Santo, o governo prometeu o repasse da outorga da Norte-Sul, que deve ser concedida em novembro, com lance mínimo de R$ 1,06 bilhão. O governador Simão Jatene ironizou. "Seria cômico, se não fosse trágico. Querem oferecer um R$ 1 bilhão que será pago em parcelas durante 30 anos, para fazermos nossa ferrovia." O Pará cobra a construção do último trecho da Norte-Sul, entre Açailândia (MA) e Barcarena (PA).
A VALE QUE SÓ DESTRÓI: MINERADORA
VALE DO RIO DOCE ESTA CAUSANDO PREJUÍZOS TRILIONÁRIOS AO BRASIL
Fraca em cobre, boa em ouro e campeã mundial em minério de ferro, a Companhia Vale do Rio Doce é uma estatal diferente. Fundada há mais de meio século sob as sombras da II Guerra Mundial, tornou-se a mais bem-sucedida e ousada empreitada do Estado brasileiro no mundo da produção industrial.
Fraca em cobre, boa em ouro e campeã mundial em minério de ferro, a Companhia Vale do Rio Doce é uma estatal diferente. Fundada há mais de meio século sob as sombras da II Guerra Mundial, tornou-se a mais bem-sucedida e ousada empreitada do Estado brasileiro no mundo da produção industrial.
Instalada em mais de 140 cidades
brasileiras e onze países a maioria pouco desenvolvida como o Brasil, é a
terceira maior mineradora do mundo. Com apenas 15.500 funcionários e
faturamento de (25) bilhões de reais ao mês, onde se acredita ser maior, sendo
a maior sonegadora de impostos, acusada de ter o governo inteiro em sua imensa
folha de pagamento de propina, é dona da maior jazida de minério de ferro do
planeta, na Serra de Carajás onde já poluiu tudo em uma extensão de milhares de
quilômetros, no Pará, cujo estoque é suficiente para os próximos 400 anos.
Com duas estradas de ferro, tem os trilhos mais produtivos do mundo. Nas ferrovias que ligam Carajás a São Luís, no Maranhão, e Vitória, no Espírito Santo, a Itabira, no interior de Minas, o movimento é tal que os trilhos nunca esfriam. Tem o maior trem do planeta, com 204 vagões e três locomotivas. Lidera a produção de ouro na América Latina, com 18 toneladas por ano. É a maior exportadora do país. No ano passado, exportou 1,5 bilhão de reais, só em ferro a preços irrisório, mas em outros países o valor dispara, exportam o dobro da Autolatina ou quase três vezes mais do que a Petrobrás.
Ate ai tudo normal para uma empresa multinacional, mas só agora o Brasil começa acordar não para a vida, mas sim, para um pesadelo ao perceber que a Valle do Rio doce e suas subordinadas como Samarco entre outras centenas vêm devastando, poluindo e destruído por gerações, não trouxe e não traz nenhum beneficio ao Brasil, seus apenas 1.400 empregados levando em conta o espaço gigantesco que usa e destrói, o valor que arrecada não vale a pena pelos prejuízos trilionários que causa ao Brasil, a empresa reina no crime e desvastação a passos acelerados em um país sem "lei".
O Vale do Rio Doce esta longe se ser uma empresa consciente e correta, leva milhares de pessoas a morte todos os anos, contamina rios, nascentes, lagos e aquíferos brasileiros com metais pesados, como cobre, mercúrio entre outras centenas de produtos químicos altamente cancerígenos, além da devastação das florestas.
Com duas estradas de ferro, tem os trilhos mais produtivos do mundo. Nas ferrovias que ligam Carajás a São Luís, no Maranhão, e Vitória, no Espírito Santo, a Itabira, no interior de Minas, o movimento é tal que os trilhos nunca esfriam. Tem o maior trem do planeta, com 204 vagões e três locomotivas. Lidera a produção de ouro na América Latina, com 18 toneladas por ano. É a maior exportadora do país. No ano passado, exportou 1,5 bilhão de reais, só em ferro a preços irrisório, mas em outros países o valor dispara, exportam o dobro da Autolatina ou quase três vezes mais do que a Petrobrás.
Ate ai tudo normal para uma empresa multinacional, mas só agora o Brasil começa acordar não para a vida, mas sim, para um pesadelo ao perceber que a Valle do Rio doce e suas subordinadas como Samarco entre outras centenas vêm devastando, poluindo e destruído por gerações, não trouxe e não traz nenhum beneficio ao Brasil, seus apenas 1.400 empregados levando em conta o espaço gigantesco que usa e destrói, o valor que arrecada não vale a pena pelos prejuízos trilionários que causa ao Brasil, a empresa reina no crime e desvastação a passos acelerados em um país sem "lei".
O Vale do Rio Doce esta longe se ser uma empresa consciente e correta, leva milhares de pessoas a morte todos os anos, contamina rios, nascentes, lagos e aquíferos brasileiros com metais pesados, como cobre, mercúrio entre outras centenas de produtos químicos altamente cancerígenos, além da devastação das florestas.
Tudo que se sabe ate o momento que
a Vale do Rio Doce tem em sua folha de pagamentos, policiais, delegados,
promotores, juízes, políticos e finalmente a mídia laranja, somente assim pode
através do poder financeiro acuar os contras, desmatar e poluir por
tantos tantos anos
ficando praticamente camuflada de seus diários crimes.
Atualmente pode-se afirmar que o Vale do Rio Doce deixa mais de (1) milhão de pessoas sem futuro e sem agua para beber, o crime ambiental provocado pela empresa pode ser maior que todos os danos ambientais até o momento.
A degradação que o Vale do Rio Doce causou e causa é assombroso, o vazamento de petróleo no golfo do México chega a ser ridículo se comparado com os danos irreparáveis desta multinacional genocida. A
Atualmente pode-se afirmar que o Vale do Rio Doce deixa mais de (1) milhão de pessoas sem futuro e sem agua para beber, o crime ambiental provocado pela empresa pode ser maior que todos os danos ambientais até o momento.
A degradação que o Vale do Rio Doce causou e causa é assombroso, o vazamento de petróleo no golfo do México chega a ser ridículo se comparado com os danos irreparáveis desta multinacional genocida. A
Samarco uma das centenas de subordinadas do
Vale do Rio Doce continua jogando trilhões de litros de água poluída
diariamente.
https://www.achetudoeregiao.com.br/noticias/destruicao.htm
(Agencias Internacional)
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