Na minha opinião:
NA VELOCIDADE DOS TIROS,VIOLÊNCIA E MORTES PELO VÍCIO DO CRACK E OUTRAS MAZELAS SOCIAIS EM SAMAMBAIA.
Os
“pandoleiros (pandora+bandoleiros) vão
pagar essa fatura de vidas perdidas?
José
Ribamar 20 anos, pai de um filhinho; morreu por dever ao tráfico. Filho de pai e mãe simples e
trabalhadores. Morreu nesse domingo, 6 de maio de 2012, crivado de balas, na
Expansão de Samambaia.
Agnaldinho,
16 anos:
cresceu indo a igreja e a escola com meus filhos. Morto com dois tiros na porta
de um mercado após furtar um pacote de cigarros e cervejas.
Júlio
Cesar, 16 anos;
rejeitado pela família, envolveu-se com o crime, cometeu pequenos furtos e
morreu esfaqueado debaixo da rede, ou melhor, “cemitério de Furnas”.
Em comum, o fato de ter tido suas trajetórias enquanto crianças e adolescentes, desviadas do que se considera normal, considerando-se um projeto de vida futuro, mutilado por pequenos furtos, o vício em drogas, pais simplórios e sem estudo, e o desprezo e ausência total do estado e seus estatutos que deveriam protegê-los e guarda-los até que se tornassem adultos e produtivos, para a mesma sociedade que os rejeitou.
Curiosamente na minha trajetória como líder
comunitário e jornalista conheci esses três jovens ainda crianças, frequentando
aminha casa, indo a escola e jogando bola e até tomando uma lanche na calçada com meus filhos.
Não eram bandidos
ou criminosos violentos, nem faziam parte de gangs de brigões ou assaltantes
perigosos. Moravam todos por aqui, na minha quadra (sempre digo: uma das mais esquecidas dessa capital federal)
O que tinham em
comum? Primeiro, a falta de oportunidade por morarem em uma cidade satélite
durante muito tempo esquecida pelos senhores deputados distritais,
governadores, deputados federais e senadores, que em época de campanha sempre
apareceram aqui aos quilos, em seus carrões e com seus “staffs” de “puxa sacos cretinos, observadores, detalhistas e
mansinhos, sempre dizendo, sim senhor, o deputado é o cara, o homem, ele vai
fazer etc. etc...”, pois todo mundo sempre ouviu e conhece bem esse blá,blá,blá.
Os mesmos
que apesar de tantos pedidos, jamais trouxeram para cá, uma escola
profissionalizante como a ETB de Águas Claras para a nossa Samambaia, aqui, onde
faltam merenda e carteiras escolares, giz e até água potável nas escolas, e
onde eu já vi crianças deixando de ir a escola, por estarem com uma sandálias
havaianas, cortada pela metade e o aluno sem uma borracha, lápis ou caderno;
aqui, onde poucas mães tem condições de prover, 20 reais ou até mais por dia,
de passagem e alimentação para seus filhos fazerem um curso na longínqua ETB; uma segurança real e visível, aqui onde o
batalhão de Polícia fica a mais de três quilômetros de distancia, complicado
ainda mais pela falta de efetivos, viaturas e tome operação tartaruga, grandes
áreas escuras, ensino noturno deficiente, impossibilidade de, e falta de áreas
para instalação de empresas que gerem empregos, uma vez que as áreas chamadas
de desenvolvimento econômico não geraram nem empregos, nem impostos nem
economia nenhuma, servindo apenas como fatores de especulação dos senhores
bilionários e “laranjeiros” pandoleiros,(mistura
de pandora com bandoleiros), “cuequeiros e meleiros” (nesse caso, dane-se o vernáculo; está criada a palavra!) barões
imobiliários, e da especulação que em vários casos conhecidos, usaram seus
cargos políticos, para em nome dos tais “laranjas” comprarem essas mesmas áreas
e enriquecerem-se cada vez mais, usurpando o direito, por exemplo dos micros e
pequenos empreendedores que jamais tiveram acesso a elas exclusivamente por
falta de padrinhos e capital de construírem seus pequenos negócios, e, estes
sim, gerarem empregos e renda.
Claro e cristalino
como água; a morte desses meninos, os três conhecidos entre si e de todos aqui
nessas esquecidas paragens, nos ensina a mais grave das lições nesse momento
que se vê a falta de políticas sérias de educação, onde um colorido e
rocambolesco ministro da educação mais conhecido como o ministro do kit gay, do que por causa séria que tenha feito pela
educação de nossas crianças e adolescentes, mostra sua face (ou será cara mesmo; cara de pau!) bem
maquiada e produzida, como candidato a um cargo público em São Paulo, com a
mesma cara de pau e desenvoltura com que propôs ao país a destinação de
recursos públicos para um produto ou projeto, que nada tem a ver com educação e
muito mais com escolhas pessoais e familiares de cada brasileiro.
Os
senhores senadores os deputados de lá e
de cá, alguns do quais cômicamente apareciam na tv dizendo que conseguiram
“bilhões para o DF com a presidenta Dilma”, aqui na capital que os colunistas
sociais tanto badalam e chama de “ a
corte” (alguns deles com contratos
milionários com o próprio GDF, que não aplica nem o dinheiro que deve aos
conselhos tutelares, que não tem carro, internet, e quiçá, nem sabonete e papel
higiênico, e sequer privacidade para
fazer o seu trabalho) os “pandoleiros”,
e os agora “cachoeiristas”,
alguns deles em situação cômica de
flagrantes com a mão na cumbuca, mas ainda tentando posar de inocentes
angelicais, terão que em algum momento ser cobrados quanto a sua vida política,
a sua ausência e distancia das nossas cidades durante os quatros anos em que
desfrutam do poder conseguidos a custa de suas mentiras e aleivosias, alguns
usando a famosa campanha de “uma bandeira
só” e repetitiva como a da educação que não funciona e já naufragou qautro Planos Nacionais de Educação-PNBE, que consumiu bilhões de reais sem resultados
visíveis, mas risíveis, (cadê o senador da educação que foi visto por aqui
somente em 2010?),numa cidade como a nossa que só agora está construindo um
campi para seus mais de 250.000 habitantes.
Tanto
a direita como agora a esquerda que tanto jogou m... no ventilador da direita,
essa que agora faz a esquerda experimentar do seu mesmo remédios amargos de
greves, protestos e xingamentos nas redes sociais, pedindo impeachment, do
governo que prometeu novo caminho, mas esqueceu de trazer uma extensão dele até
nós, tem sua culpa exacerbada cada qual em seus ridículos planinhos de governo,
que não enxergam a florestas da periferia ou das cidades satélites.
E enquanto nossos jovens
morrem como moscas, abatidos pelo tráfico e falta de oportunidade, sem
conseguirem inserir-se no tecido social, já roto e gasto por teorias de cada um
deles que nada resolveram, eles ficam por aí apenas dizendo: “recebemos uma herança maldita, vocês
esvaziaram o cofre, a direita é maléfica, a esquerda é uma quadrilha” e que
traduzido para a linguagem popular quer dizer apenas; o povo que se exploda,
pois já garantimos o nosso”, lembrando o
cômico tão atual e tão presente nas nossas vidas, cheias de “Justos
Veríssimos”.
Mas
se esquecem de que mais cedo ou mais tarde, essa fatura será cobrada de cada um
de nós.
Por igual, a cada um de nós!
Três anos depois, o que temos? Escândalos de novo e a cada vez mais rombudos, e bilionários onde já até se criou a cultura de se dizer:"Não viram nada! Vão ver quando abrirem a caixa preta do BNDES"!
E nossos jovens morrendo muitas vezes em plenas condições de serem alcançados por politicas públicas sadias e com possiblidades de recuperá-los.
Mas os abutres polítcos, eles e elas, (elas também sim senhores, que andaram aprendendo com louvor a roubar dos cofres públicos de forma assustadora como os homens, vide prefeituras do Brasil todo) de todas as cores não querem e não deixam acontecerem estas práticas que sem dúvida além de serem obrigação do Estado que tem os bilhões de reais que deveria utulizar nelas, não faz por puro descaso e corrupção.
Até quando nossos jovens morrerão e o nosso país será sangrado em suas forças e riquezas?
Com a resposta, DEUS!
Por igual, a cada um de nós!
Três anos depois, o que temos? Escândalos de novo e a cada vez mais rombudos, e bilionários onde já até se criou a cultura de se dizer:"Não viram nada! Vão ver quando abrirem a caixa preta do BNDES"!
E nossos jovens morrendo muitas vezes em plenas condições de serem alcançados por politicas públicas sadias e com possiblidades de recuperá-los.
Mas os abutres polítcos, eles e elas, (elas também sim senhores, que andaram aprendendo com louvor a roubar dos cofres públicos de forma assustadora como os homens, vide prefeituras do Brasil todo) de todas as cores não querem e não deixam acontecerem estas práticas que sem dúvida além de serem obrigação do Estado que tem os bilhões de reais que deveria utulizar nelas, não faz por puro descaso e corrupção.
Até quando nossos jovens morrerão e o nosso país será sangrado em suas forças e riquezas?
Com a resposta, DEUS!
Postar um comentário