EFICIENCIA DAS MÁSCARAS CONTRA A COVID-19 É COMPROVADA PELA CIÊNCIA;
VEJA O QUE DIZEM 4 ESTUDOS
A máscara voltou a ser tema de debate após a PGR botar em dúvida o grau de eficiência do equipamento e o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, se posicionar contra a obrigatoriedade do uso. O G1 reuniu quatro estudos que apontam os benefícios da máscara no controle da pandemia.
A discussão sobre o uso de máscaras
voltou a ser destaque depois que a Procuradoria-Geral da República (PGR) disse
que o presidente Jair Bolsonaro não cometeu crime ao aparecer sem máscara e
gerar aglomeração em eventos públicos. Para a PGR, há incerteza sobre o grau de
eficiência do equipamento.
Além disso, o ministro da Saúde,
Marcelo Queiroga, disse em entrevista a um site bolsonarista nesta semana que é
contrário à obrigatoriedade do uso de máscaras e que o uso tem que ser "um
ato de conscientização", sem aplicação de multas.
A fala é diferente da promessa
feita pelo ministro à Organização Mundial da Saúde (OMS) em abril. Na época,
ele se comprometeu a incentivar o uso de máscara no Brasil. No mês passado,
Queiroga disse que não tinha pressa para liberar o uso de máscaras no país e
que a medida seria tomada com base na ciência.
As máscaras protegem contra a
Covid-19. Vários estudos publicados ao longo da pandemia já comprovaram que o
seu uso é fundamental para diminuir a possibilidade de transmissão do
coronavírus.
Isso porque o vírus é transmitido
principalmente pelo ar. Ou seja, uma pessoa pode ser contaminada ao inalar
aerossóis produzidos quando alguém infectado exala, fala, grita, canta, espirra
ou tosse. Para evitar a inalação desses aerossóis, o uso da máscara é
essencial, assim como o distanciamento social, a ventilação e evitar
aglomerações (principalmente em ambientes fechados).
O G1 reuniu quatro estudos (dos
vários que existem) que mostram a importância da máscara. Eles foram publicados
nas revistas Science, The Lancet e no site do Centro Nacional de Informações
sobre Biotecnologia (NCBI) dos Estados Unidos.
Pesquisa australiana
demonstra como máscaras evitam propagação do vírus
Máscaras barram o vírus
Nós já sabemos que nem todas as
pessoas apresentam sintomas quando infectadas pelo coronavírus. São as chamadas
assintomáticas. Esses indivíduos, assim como os que têm sintomas, estão
transmitindo o vírus. E qual medida importante pode ajudar a barrar a
contaminação? A máscara.
Um estudo publicado pela revista
Science em 25 de junho reforçou que as máscaras protegem as pessoas de duas maneiras:
Se a pessoa está infectada com o
coronavírus, a máscara reduz a emissão e disseminação do vírus.
Se a pessoa está em contato com
alguém infectado, a máscara faz uma barreira, reduzindo a inalação do vírus
respiratório transportado pelo ar.
Os pesquisadores analisaram três cenários diferentes com dois tipos de máscaras: PFF2/N95 e cirúrgicas. A proteção é maior quando todos usam máscara, menor quando só infectados usam e menor ainda quando apenas não infectados estão protegidos.
O estudo destaca que a maioria dos ambientes tem baixa concentração de vírus - aí os modelos cirúrgicos já funcionam bem na prevenção. As máscaras mais avançadas são necessárias em ambientes fechados, que podem ter alta concentração de vírus, como centros médicos e hospitais. E se tornam ainda mais eficazes quando combinadas com outras medidas, como ventilação e distanciamento.
Os pesquisadores fazem um alerta
importante: se a maioria das pessoas na comunidade em geral usar até mesmo
máscaras cirúrgicas simples, a probabilidade de um encontro com uma partícula
de vírus será ainda mais limitada.
E existe uma máscara melhor?
Especialistas têm repetido que a PFF2 é a mais indicada. Ela tem uma boa
capacidade de filtragem e um bom ajuste ao rosto.
UM BOM VÍDEO PARA TIRAR SUAS DÚVIDAS POR QUEM É ESPECIALISTA.
https://www.youtube.com/watch?v=E2sDqSom-vo&ab_channel=Ol%C3%A1%2CCi%C3%AAncia%21
FONTE : G1
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