O 'homem do tanque'
SÍMBOLO:
Homem parado em frente a uma coluna de tanques: centenas de pessoas foram
mortas na madrugada de 4 de junho de 1989
Um dos maiores massacres contra seres humanos em toda a história, está fazendo hoje 32 anos. Foi quando milhares (calcula-se cerca de 40 mil) e poderosos tanques de guerra invadiram a Praça da Paz Celestial, em Pequim, na China, e saíram disparando a esmo contra milhares de estudantes que há dias se reuniam no local para protestar contra o governo, pedindo democracia e abertura política. Enquanto os soldados disparavam suas armas, os tanques de combate atropelavam os estudantes desarmados, causando centenas de mortes. A data é 4 de Junho de 1989.
Nunca se esclareceu quantos estudantes morreram nessa ação criminosa do governo chinês. As próprias autoridades governamentais admitiram “quase 300 mortos”, mas o embaixador do Reino Unido em Pequim revelaria depois que foram 10 mil mortos e a Cruz Vermelha chinesa falou em 2.700. O que sobra de muito claro nessa história, é que sendo “300” ou 10 mil mortos, tem-se aqui uma das mais trágicas e vergonhosas passagens da nossa história.
Talvez nada ilustre mais a eficácia de 30 anos de censura chinesa do que o "homem do tanque".
Em 5 de junho, um dia após o massacre, vários tanques foram vistos deixando a Praça da Paz Celestial.
Uma divisão inteira do Exército chinês incluindo pesados tanques, marchou para dentro da praça, e durante uma noite e um dia inteiro, foi autorizada a reprimir a bala, na porrada, na baioneta e prisões, com força total as manifestações dos que que contestavam o regime fechado, autoritário e assassino dos eternos donos do poder na China que não admitem contestações, tanto que o atual, numa decisão autocrática se auto proclamou "Presidente" até 2030, sem eleições! Então tá?
E se chamam de "República Popular Democrática da China"? Conheço este papinho muito bem, não é mesmo senhor Kin Jon Un?
Abre o olho Brasil!
Eles estão “complando
e vendendo tudo bem balatinho polaqui”!
E pode nos custar bem
caro!
O massacre na Praça da Paz Celestial
Relembre:
Na madrugada de 3 para 4 de junho de 1989, uma multidão protestava na Praça da Paz Celestial, na China. As pessoas pediam mais abertura política, num momento em que o mundo comunista se aproximava do colapso.
Meses depois, cairia o Muro de Berlim, mas a população de Pequim não pôde experimentar as mudanças pelas quais passariam os alemães. Ao contrário, centenas, talvez milhares de manifestantes não chegaram sequer a viver o dia seguinte. Um número incerto de pessoas foi executado após o governo mandar ao local tropas com ordem para matar.
Em
plena luz do dia, em 4 de junho de 1989, ainda era possível ouvir disparos
esporádicos pela cidade, quando Margaret Holt, uma turista britânica
visivelmente abalada, se viu inadvertidamente em meio a um dos momentos
históricos mais marcantes do século passado.
"Um soldado estava atirando indiscriminadamente em direção à multidão. Três jovens estudantes se ajoelharam na frente dele e imploraram que parasse de atirar", relembra.
"E ele as matou."
Zhang Xianling mostra a jornalistas em 2014 uma foto do
filho, vítima da repressão aos protestos
"Um idoso levantou a mão porque queria atravessar a rua, e ele atirou nele."
"Quando as balas da pistola acabaram e ele tentou recarregar a arma, a multidão o cercou e enforcou em uma árvore", conta.Até hoje, uma pesada censura interna recai sobre o massacre. “Muitos chineses não têm conhecimento sobre o que ocorreu”, diz Stuenkel. “Existe uma tentativa sistemática de apagar esse dia da memória nacional.”
Um vídeo que mostra em detalhes:
https://www.youtube.com/watch?v=EYkav3G72Go&ab_channel=BBCNewsBrasil
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