REUNIÃO PARA DECIDIR SOBRE
GESTÃO DE CULTURA EM SAMAMBAIA, TERMINOU COM A DESCOBERTA DE UM “BURACO NEGRO”.
Para onde irão segundo alguns ativistas, aqueles que não forem uteis ao projeto politico do grupo que agora comanda a cidade.
Nessa terça feira, 23/04/2019, aconteceu
a 298ª Reunião Ordinária do Conselho Regional de Cultura, na Administração
Regional Samambaia tradicional reunião que acontece desde que um grupo de
pioneiros ativistas culturais ligados a arte e cultura começaram um trabalho
sério e profícuo em defesa e incentivo do que até então não se fazia de forma
profissional e séria: o cuidado com a arte e cultura da cidade.
Presentes, umas 20 pessoas:
conselheiros, agentes comunitárias, servidores da administração e o
administrador William Lima. A reunião ,serviu para discutir as listas tríplices às nomeações
do Gerente Regional de Cultura e gerente do Complexo Cultural Samambaia, mas
tornou-se ao desenrolar, mais política do que cultural!
Élton Skartazini, a direita, consagrado
jornalista e artista plástico com várias obras espalhadas, pela cidade, era sem
dúvida um dos mais bem cotados para dirigir o Complexo Cultural Samambaia, ele
que além de ter sido um dos maiores motivadores das campanhas para a construção
e funcionamento deste importante equipamento público verdadeiro irradiador de
arte e cultura para toda a região, foi sumariamente descartado num flagrante
ato político por parte do novo considerado “chefe”, ou “manda chuva” da cidade,
o distrital Jorge Viana, que embora com apenas pouco mais de 1500 votos
auferidos na última campanha, passou a dar o tom de comando, eleito que foi
pela categoria dos funcionários da Saúde e mesmo sem ter participação nenhuma
nas conquistas e lutas da cidade nos últimos anos, e pelo jeito sem entender nada
da visão e missão desse Equipamento Público Comunitário e a importância das
bibliotecas, tomou a decisão de considerar o pioneiro Élton Skartazini com toda
sua história de lutas e conquistas, como “carta fora do baralho”! Frase já
repetida por ele em outras ocasiões, em referência a outros próceres da cidade,
igualmente com história de vitórias e conquistas em benefício de Samambaia, mas
que na visão do distrital, ”já eram”
em suas carreiras e missão.
Demontiez Marques, presidente do
conselho, e o agente cultural Jadiel Teles, também ambos com estrada na mesma
luta, estiveram focados apenas nos seus interesses pessoais, na disputa por
esses cargos, sem sombra de dúvida tão importantes!
Em sua fala, Élton afirmou: “Mas
hoje quem ‘dá as cartas’ em Samambaia/DF é o deputado distrital Jorge Viana
que, numa conversa ‘olho no olho’ sobre a gerência do complexo cultural, me
deixou claro que, para ele, sou o ‘Skarta fora do baralho’. Explicar isso
requer outro artigo. Já o administrador William Lima, cuja carreira política
meteórica também merece artigo, declarou certamente sob a batuta do distrital, que
já havia encaminhado o nome do Ricardo Zen à gerência regional de cultura.
O jogo dos interesses políticos
deixou pois claro em alto e bom som, que todos os que já levantaram bandeiras
em defesa da cidade e especialmente pelas artes e cultura, poderiam encaminhar-se
em definitivo com sua história, para o “buraco
negro” que está se abrindo em relação a formadores de opinião e agentes
culturais em Samambaia.
Mostrou opinião, não serve!
Velha e corroída pratica,
perpetrada a cada vez que um novo cacique político, ou pelo menos como eles se
veem, chega a cidade após cada eleição e formação da interesseira, cômica e infausta base do governador eleito.
As discussões foram acirradas! Jadiel
Teles explicou por que convém ao deputado não contrariar a lista tríplice de
nomes indicados à gerência do complexo cultural, tirada numa eleição pública e
notória. Afirmou na ocasião o ativista cultural Skartazini: ”Esses e outros assuntos tratados na 298ª
Reunião Ordinária devem aparecer com detalhes no relatório do Conselho Regional
de Cultura. Durante uns 12 anos fui eu que escrevi esses relatórios. Por ora só
escrevo artigos!”
Então, daqui pra frente...
Enquanto isso, parece que definitivamente, enquanto a cidade não
tiver um distrital ou federal eleito pelos seus 300 mil moradores, as decisões
que deveriam ser sempre em favor dos cidadãos, vão navegar solenemente, rumo ao
outro “buraco negro”, o das decisões políticas
sempre ao sabor dos novos caciques a maioria “estrangeiros”, que nos são
enviados pelos acordos políticos de ocasião e que continuam a ter a cidade
apenas como moeda de troca, existente na vida dos que moram em Samambaia e tem
suas vidas dependentes das tais decisões, algo que não se sabe porque, mas
muito apropriadamente alguém deu o nome de “curral eleitoral”, mesmo não elegendo
ninguém daqui, ficando a impressão de que estamos mesmo é sendo conduzidos ao
brejo, incluindo nossa arte e cultura, como vaquinhas tocando sininho!
Adeus Cultura, adeus
reivindicações populares nunca atendidas e até quem sabe, uma próxima eleição com
vencedores daqui.
Com informações de Élton
Skartazini
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