SEGURANÇA PÚBLICA NESTE GOVERNO ROLLEMBERG? ONDE MESMO? VEJA MAIS ESTE CRIME BÁRBARO CONTRA OUTRO TRAVESTI NO MESMO LOCAL EM TAGUATINGA SUL!

SEGURANÇA PÚBLICA NESTE GOVERNO ROLLEMBERG? ONDE MESMO?
VEJA MAIS ESTE CRIME BÁRBARO CONTRA OUTRO TRAVESTI NO MESMO LOCAL EM TAGUATINGA SUL!


De novo! Uma travesti foi assassinada na noite dessa terça-feira (4/12) em Taguatinga Sul. A vítima, Carlos Ruan Rodrigues, conhecida como Carla, tinha 21 anos e foi morta com um tiro de revólver calibre 22 nas costas.
Uma testemunha viu o momento em que a travesti caminhava na Quadra 10 do Setor G Sul e era seguida pelo acusado do crime. Segundo ela contou na 21ª Delegacia de Polícia (Pistão Sul), o assassino estava de bicicleta e vestia uma jaqueta verde camuflada, semelhante a do Exército Brasileiro.
A dupla seguiu em direção a um quiosque, local onde é comum os travestis fazerem programas com clientes. Pouco tempo depois, a mesma testemunha ouviu a vítima gritar por socorro e, em seguida, vários disparos foram feitos.
Assustado, a pessoa saiu correndo em direção contrária. Outros travestis visualizaram o suspeito fugindo para o local conhecido como “Favelinha”. De acordo com a perícia da Polícia Civil, a vítima foi atingida por disparo de arma de fogo na região das costas, próximo à axila esquerda, que atravessou todo o tórax, saindo embaixo do peito direito.


OUTRO CRIME NO MESMO LUGAR: E AS PROVIDENCIAS. COMO ACABAR COM A TAL “FAVELINHA”?
O assassinato ocorreu na mesma região onde, em janeiro do ano passado, Ágatha Lios, 23 anos, morreu tentando escapar da brutalidade de seus algozes. Ela foi esfaqueada dezenas de vezes dentro de uma central de distribuição dos Correios, próximo ao local onde costumava fazer ponto.
Registrada como Wilson Julio Suzuki Júnior, Ágatha foi executada a golpes de facão. Filmado pelas câmeras de segurança, o assassinato, segundo testemunhas, foi motivado por inveja, vingança e disputa por ponto de prostituição.
O assassinato investigado pela Delegacia Especial de Repressão aos Crimes por Discriminação Racial, Religiosa ou por Orientação Sexual, ou Contra a Pessoa Idosa ou com Deficiência (Decrin) acabou revelando a briga por pontos de prostituição que existe nas ruas do Setor de Indústrias de Taguatinga Sul.
As vias são comandadas por cafetões que cobram uma espécie de pedágio de quem quer se prostituir no local. Por dia, cada travesti desembolsa entre R$ 50 e R$ 100 para ocupar um ponto. Caso se recuse, pode sofrer retaliações de todo tipo, desde assaltos, passando por espancamentos, até assassinatos.

VEJA AQUI AS CENAS DO PRIMEIRO CRIME DENTRO DA AGÊNCIA DOS CORREIO:

Ágatha levou dezenas de facadas diante de funcionários dos Correios. Alguns tentaram socorrê-la, mas foram repelidos pelas quatro assassinas. A travesti era considerada uma ameaça pela concorrência por conta de sua beleza. Além disso, a vítima teria se recusado a abandonar o DF e permanecia fazendo programas sexuais na região de Taguatinga Sul.
Código de conduta
No decorrer da investigação, os policiais descobriram que existe uma espécie de código de conduta violento entre as travestis. Para serem respeitadas, elas precisam ter esfaqueado alguém, cometido pelo menos um assalto e participado de uma sessão de espancamento. Nem todas pactuam com as regras e acabam se indispondo com outras. Foi o caso de Ágatha, que repreendeu uma de suas assassinas após o assalto a um motorista de Uber.
De acordo com a chefe da Decrin, delegada Gláucia Cristina de Souza, a inveja foi o principal motivo do ataque de fúria das travestis contra Ágatha. O crime, inclusive, teria sido premeditado. “Elas utilizaram um veículo do Uber para ir até ao local onde a vítima estava. Quando percebeu que seria atacada, ela fugiu para dentro da central de distribuição dos Correios, mas não conseguiu escapar. Estamos procurando as quatro autoras para cumprir os mandados de prisão”, explicou.
Testemunhas ouvidas na delegacia afirmaram à polícia que, após o assassinato, as travestis ainda pegaram todos os pertences que Ágatha mantinha na república onde morava. Foram levadas roupas, perfumes e a bolsa que ela deixou na rua após começar a fugir das assassinas.
Morte anunciada


Os depoimentos de carteiros e outros funcionários dos Correios foram essenciais para detalhar o ódio e o requintes de crueldade do assassinato. Um dos servidores contou ter visto a vítima encurralada entre os carrinhos usados para transportar material. Ele tentou se aproximar, mas foi atingido com um golpe de faca na perna por uma das autoras. O carteiro chegou a ouvir uma das travestis dizer: “Eu te avisei que te matava e falei pra não mexer com minhas filhas”.
Ághata foi morta à golpes de facão
Outro servidor relatou ter visto a vítima gritar de forma desesperada por ajuda enquanto corria e era perseguida pelas quatro travestis – duas estavam armadas com facões e outras duas seguravam facas do tipo peixeira. 
Uma das acusadas decretou: “Não adianta correr, não, hoje você morre”. A testemunha tentou ainda segurar a mão de uma das assassinas de forma a impedir que ela golpeasse a vítima, mas não conseguiu conter os ataques.
República 
Natural de Porto Velho (RO), Ágatha costumava viajar o Brasil atrás de novos clientes. Antes de desembarcar em Brasília, no fim do ano passado, havia trabalhado em Cuiabá (MT), Porto Alegre (RS) e Caxias do Sul (RS), Rio de Janeiro, São Paulo, Balneário Camboriú (SC) e Florianópolis (SC). No DF, Ágatha se hospedou em uma casa que funciona como uma república apenas para travestis.
A residência, localizada na QSF 11, em Taguatinga Sul, também hospedava as quatro acusadas pelo assassinato. Por algum tempo, a vítima permaneceu na casa, mas logo se mudou para outro imóvel, no Plano Piloto. Os policiais também identificaram que há repúblicas ocupadas por travestis em outras regiões do DF, como Riacho Fundo e Ceilândia.
A reportagem foi até a república onde Ágatha morou. Cercada por grades nos dois pavimentos, a residência ainda conta com tapumes que bloqueiam a visão de todo o térreo da casa. No segundo andar, vidros fumês também evitam os olhares curiosos. Câmeras foram instaladas ao redor para registrar a movimentação da rua.
Triste   estatística
A morte violenta de Ágatha é uma entre tantas a vitimar uma população que vem sendo alvo de crimes de ódio. Monitoramento da Rede Nacional de Pessoas Trans do Brasil (Rede Trans Brasil) aponta que, nos últimos cinco anos, 21 travestis foram assassinadas no DF, seis delas apenas em 2016.
Segundo outro levantamento, do Grupo Gay da Bahia (GGB), mais antiga associação de defesa dos homossexuais e transexuais do Brasil, 2016 foi o ano com o maior número de assassinatos da população LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transexuais) desde o início da pesquisa, há 37 anos. Foram 347 mortes em todo o país somente no ano passado.

https://youtu.be/Jedw-EyIGvk

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