Uma fotografia fala mais do que mil palavras. Ainda assim a candidata à sucessão do governador Rodrigo Rollemberg, pelo Partido Republicano da Ordem Social (PROS), Eliana Pedrosa, explora o jargão de que a família é a base de tudo. Em fotografia divulgada no Blog Estação da Notícia e replicado nas redes sociais, faz questão de ressaltar que: “Família é o ponto de partida. Sem o apoio dela não teria chegado onde cheguei. Ver todos reunidos em torno de uma grande família é tudo que preciso para vencer os desafios da vida”.
Mas, não é bem assim. Na foto publicada como a grande família de Eliana
Pedrosa, são omitidos dois familiares de fundamental relevância: sua
companheira professora Fátima e Eduardo Pedrosa, irmão caçula que sempre esteve
a frente das articulações políticas com a palavra final.
Eliana Pedrosa é publicamente defensora ferrenha das causas LGBT usando o
discurso para o público. No entanto, se esquiva quando se trata da sua
intimidade. Deputada distrital por três mandatos, Eliana Pedrosa é
conhecida no meio político por sua personalidade forte. Diz que, quando quer
alguma coisa, não poupa esforços de nenhuma espécie. Recentemente assumiu para
a família sua opção sexual. Porém, isso vem pesando em sua campanha eleitoral
ao melindrar os evangélicos conservadores no quesito família com relações
matrimoniais.
Outro problema na campanha está sendo o irmão Eduardo Pedrosa que foi
excluído propositadamente da fotografia, por imposição de aliados de sua
candidatura. A fotografia é o retrato que a candidata quer transmitir como
família para conquistar os evangélicos que nos bastidores resistem em apoia-la
alegando o conceito tradicional de família, mas, preconceituoso em tempos
modernos. A parte feminina é sempre ressaltada em suas campanhas com o uso do
tom rosa, cor que simboliza a mulher.
Outro fator importante na campanha é a empresa da família que atua no
ramo de vigilância e prestação de serviços com contratos milionários com o
governo do GDF.
Perguntada em debate realizado pelo Portal Metrópoles a respeito dos contratos respondeu que não há impedimento jurídico que impeça as empresas de parlamentares e governantes de ganharem licitação. Em um eventual governo exigirá menor preço e qualidade nos serviços o óbvio nos editais. Mas, se esquivou quanto a ética e o possível tráfico de influência.
Perguntada em debate realizado pelo Portal Metrópoles a respeito dos contratos respondeu que não há impedimento jurídico que impeça as empresas de parlamentares e governantes de ganharem licitação. Em um eventual governo exigirá menor preço e qualidade nos serviços o óbvio nos editais. Mas, se esquivou quanto a ética e o possível tráfico de influência.
Por Mino Pedrosa - Fonte:http://quidnovi.com.br/