Nós sempre avisamos, e há muito tempo!
Mesmo sob concessão privada, e brevemente com a cobrança de pedágio, a BR 060 continua sendo a que mais mata em todo o DF em seu percurso até a capital de Goiás.
E o povo de Samambaia quer saber como ficará a sua situação
em relação a transitar pela BR, quando as cobranças começarem, até por que,
tudo está sendo feito na moita, ou seja, sem nenhuma publicidade sobra a assinatura
de contrato, duração, custo do pedágio etc...
Com a palavra o senhor novo Governador e seu Vice Renato
Santana.
E DE ACORDO
COM O GOVERNO E O DNIT:
A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e a
Triunfo Participações e Investimentos (TPI) assinam nesta sexta-feira (31.01.14), no
Palácio do Planalto, o contrato de concessão das BRs 060/153/262/DF/GO/MG.
Trata-se do segundo lote rodoviário do Programa de Investimentos em Logística
(PIL), do governo federal, a ser assinado.
Em dezembro de 2013, a empresa arrematou o lote composto
pelas três rodovias. A tarifa oferecida pela concessionária foi de R$ 0,02851
por quilômetro, o que representou um deságio de 52% (diferença entre valor
estabelecido no edital e o oferecido) em relação ao teto de R$ 0,05940.
De acordo com a ANTT, a concessão vai gerar investimentos na
ordem de R$ 7,15 bilhões ao longo de 30 anos. A extensão do lote é de 1.176,50
quilômetros, que vão de Brasília (DF) até Betim (MG). Trata-se de 630,2
quilômetros da BR-060 e da BR-153, desde o entroncamento com a BR 251/DF até a
divisa do estado de Minas Gerais com o de São Paulo, somados a 546,3
quilômetros da BR-262, que vão do entroncamento com a BR-153/MG ao
entroncamento com a BR 381/MG.
A concessionária deverá duplicar 647,8 quilômetros nas
rodovias BR-153/MG (do entroncamento com a BR-365/MG até a divisa MG/SP) e
BR-262/MG (do entroncamento com a BR-153 até Nova Serrana). Os outros 528,7 quilômetros
concedidos já estão duplicados. Estima-se que a iniciativa privada desembolsará
R$ 1,639 bilhão nessas duplicações. Além disso, o Programa de Exploração
Rodoviária também define nos cinco primeiros anos a implantação de 84
interseções, 38 passarelas, 11 melhorias em acesso, além de 36,5 quilômetros de
vias marginais em travessias urbanas. Os investimentos dos cinco primeiros
anos, incluindo as duplicações, deverão chegar a R$ 3,98 bilhões.
Até o final da concessão, também deverão ser implantadas
outras 16 interseções, seis passarelas, duas melhorias em acesso, além de seis
quilômetros de vias marginais e um contorno de 30 quilômetros em Goiânia (GO).
O valor estimado desse contorno é de R$ 151,4 milhões. Além de realizar essas
obras, a vencedora deverá investir na recuperação, na manutenção e na
conservação da rodovia em todo o trecho concedido, além de oferecer diversos
serviços aos usuários e implantar terceiras faixas em pista duplicada quando o
volume de tráfego exigir.
Até o quinto ano do contrato de concessão, a concessionária
deverá efetuar intervenções estruturais e melhorias funcionais e operacionais
nos demais elementos da rodovia. Trata-se de reparos no pavimento e
acostamento, adequação da sinalização, recuperação dos elementos de segurança,
recuperação emergencial de pontes, viadutos e drenagem, implantação dos
Serviços de Apoio ao Usuário – SAU, tratamento da faixa de domínio, cadastro de
todos os elementos da rodovia e realização de estudos de acidentes.
A concessionária deverá fazer conservação e manutenção da
rodovia até o final do contrato. Os investimentos em conservação serão
traduzidos em intervenções físicas programadas para recompor e aprimorar as
características técnicas e operacionais da rodovia. A manutenção será feita com
operações rotineiras e de emergência que têm o objetivo de preservar as
características técnicas e físico-operacionais da rodovia.
Karlão Sam