Em 1581, um homem africano alto e imponente ficou diante do mais temido senhor da guerra do Japão. Oda Nobunaga ordenou que a pele dele fosse esfregada, convencido de que a cor era apenas tinta.
O homem, cujo nome era Yasuke, havia chegado ao Japão dois anos antes a serviço de um missionário jesuíta italiano.
Quando Nobunaga percebeu que a cor da pele do homem era real, ele não ficou apenas fascinado. Ficou profundamente impressionado com a força e o caráter de Yasuke.
Em um movimento inédito no Japão do século XVI, o poderoso daimyo (senhor feudal) aceitou Yasuke em seu serviço pessoal, elevando o estrangeiro a uma posição de honra.
Nobunaga concedeu a Yasuke o posto de samurai, um título de prestígio quase nunca dado a uma pessoa não japonesa.
Ele recebeu um salário, uma residência e sua própria katana.
Yasuke tornou-se um confiável porta-armas e guarda-costas, lutando ao lado das forças de Nobunaga e até mesmo jantando com o próprio senhor da guerra, um sinal de incrível favor pessoal.
Seu tempo como samurai chegou a um fim abrupto em 1582, quando Nobunaga foi traído e forçado a tirar a própria vida.
Yasuke lutou para defender o herdeiro de Nobunaga, mas acabou sendo capturado.
No final ele foi entregue aos cuidados da missão jesuíta, as mesmas pessoas que o trouxeram ao Japão. Sua incrível jornada, de servo estrangeiro a honrado samurai, tinha se completado.
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