A história raramente recorda as mulheres que enfrentaram os capítulos mais cruéis da humanidade. Entre os Apaches, porém, o nome de Tze-gu-juni permanece vivo.

Nascida por volta de 1847, ela sobreviveu a uma tragédia que tirou a vida de sua mãe e de sua irmã, atingidas por um raio durante uma tempestade.

Décadas depois, em 1880, no massacre de Tres Castillos, foi capturada e escravizada. Enviada para a Cidade do México, permaneceu acorrentada por cinco anos.

Com apenas uma faca e um cobertor, conseguiu escapar junto a outras mulheres Apaches. Iniciou uma jornada inimaginável de 2.000 quilômetros pelo deserto, enfrentando fome, sede e caçadores.

Durante a fuga, foi atacada por um leão da montanha que saltou sobre sua garganta. Usou o cobertor como defesa e, mesmo escalpelada viva, matou o animal com um golpe certeiro no coração. Seu couro cabeludo foi costurado com espinhos de cacto e saliva do próprio animal. Ainda sangrando, seguiu adiante.

Meses depois, chegou à reserva de San Carlos junto a seus companheiros, quase mortos de exaustão. Lá, tornou-se xamã, tradutora e símbolo de força entre os Chiricahua.

Seu segundo marido, o lendário guerreiro Geronimo, a chamou de “a mais corajosa das mulheres Apaches”. Fora do seu povo, seu nome quase nunca é lembrado. Para os Apaches, Tze-gu-juni é eterna.

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📷 Reprodução

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