ENQUANTO ISSO LÁ NA SÍRIA, ENTRE EUA E RÚSSIA....

A política externa russa e norte americana conhecida como PUTRUMP escancara a realidade no Oriente Médio e em particular na Síria cujos bombardeios foram iniciados pelos americanos e prosseguem por mãos dos russos. O Conselho de Segurança da ONU fracassou na intervenção na área e o ex presidente Obama não interveio: preferiu aguardar o caminho natural de superação das lutas fratricidas com mais de 450 mil mortos e mais de 3 milhões de refugiados.

Uma primavera que sem dúvida acarretará um inverno tenebroso, pois que todos se ressentem de malefícios para a população civil inocente. Enquanto as demais grandes potências apenas observam e não chamam para si a responsabilidade conjunta, o mundo econômico globalizado se ressente de um padrão internacional de mercados livres, aspecto que não deixou de ser registrado pela organização mundial do comércio presidida por um brasileiro.
 
Nada apesar de tudo que circunda uma violência que separa guerra fria daquela quente, tudo leva a crer que russos e americanos já combinaram tudo antes de acontecer, até as eleições na terra do Tio Sam poderiam ter sido sabotadas pelas infiltrações e espionagens que chamam a atenção do órgão de segurança e provoca providencias no parlamento. Vamos acompanhar de longe mais um período sanguinolento da história da humanidade, em tempo de véspera da Pascoa, bradando o Papa Francisco pela necessidade de entendimento e do imediato cessar fogo.

O presidente Sírio acabou destruindo o seu próprio País: infelicitou a Nação e desencadeou o período mais sombrio da população,a qual se refugiou em diversas localidade, além de um número de mortes insustentável. Armas químicas utilizadas e o estado islâmico na mira das Nações desenvolvidas para o fim dos ataques perversos em todas as partes do mundo. De modo igual, aqueles fora da guerra de armas sofrem as consequências de crises econômicas durando uma infinidade e as drásticas medidas impopulares. No quadro específico se enquadra o Brasil com um pertencimento patrimonialista e a falta de infra estrutura com preços salgados e uma livre concorrência apenas formal.

Dissuadir nossos governantes para que cumpram seus papéis parece ser a atividade mais claudicante, já que fazem ameaças diretas e veladas com a mudança radical da lei anticorrupção e de um projeto esquelético envolvendo abuso de autoridade,até na interpretação de normas penais. Naturalmente, mergulhados no mais profundo momento de uma crise sem sinais de que irá passar em curto prazo, vamos fazer as reformas, mas não combinamos com os partidos, as entidades sindicais e com os demais interessados, na sequência pouco ou quase nada há para se fazer exceto acreditar e depositar fé que o cenário no ano de 2018 nos projetará para melhores ares e reoxigenar nossa política que se consubstanciou num vertiginoso caminho sem volta do crime organizado continuado.

Russos e americanos colocam em funcionamento o arsenal e superam os momentos de dificuldade da indústria bélica disparando seus mísseis balísticos ou invadindo territórios sírios a pretexto de exterminar o combativo estado islâmico, sem qualquer aprovação do Conselho da ONU ou consulta aos Países da aliança. Essa política que lança mão do ódio, da violência a qualquer preço e detesta o caminho da paz será mais temida agora com a circunstancia da PUTRUMP de um lado Wladimir Putin apoiando seus aliados e querendo dizer que Trump perdeu a confiança, mas todos desconfiados ficam sem saber que futuro nos reserva se prosseguirem seus espíritos de matar a qualquer custo e aumentar os gastos da fabricação de armas letais.

Na ótica divisada e na urgência que nos separa do conflito e do confronto, a mais importante tendência é de uma aprovação da ONU e tropas locais para separação e providencias de cessar fogo imediato, no entorno da reconstrução do País e na perspectiva de uma semana que nos antecipa da Páscoa confiantes na sinalização de novos tempos e ventos propícios aos destinos da humanidade sofrida e que se joga ao mar para fugir do colapso da civilização e dos deletérios mecanismos mortíferos que os Países avançados submetem as Nações isoladas no contexto de um mega operação que não tem data segura para acabar, mas sim entrelaçar conversas e combinações para limpar o território e destruir a força inimiga.

O futuro será promissor se conseguirmos construir pontes e solaparmos as fraquezas das inimizades e do ódio que poluem a mente humana em pleno século da tecnologia e do progresso.

Carlos Henrique Abrão (ativa) e Laércio Laurelli (aposentado) são Desembargadores do Tribunal de Justiça de São Paulo.

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