PADRES E PASTORES PEDÓFILOS CONTINUAM SENDO O TERROR DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES DO DF.

PADRES E PASTORES PEDÓFILOS CONTINUAM COM ATAQUES A CRIANÇAS NO DF.





Igreja liderada pelo pastor Téo, que, em 2011, recebeu pena de 50 anos, cumprida no Complexo da Papuda por violentar cinco garotas

Enquanto policiais de Caldas Novas (GO) investigam, há uma semana, a denúncia de abuso supostamente cometido por um padre contra um garoto de 15 anos na sauna de um clube da cidade goiana, a violência contra menores no DF não para de assustar. 
O menino mora em Brasília e tem deficiência mental. O caso entra para o rol de uma violência cada vez mais evidente no Brasil. Só no DF e no Entorno, ao menos nove pastores e padres são acusados de praticar crimes sexuais nos últimos cinco anos. A Justiça condenou ou indiciou os religiosos por violentar 21 vítimas. Quase todas crianças e adolescentes frequentadoras dos templos dos réus. Mas só três agressores cumpriram ou cumprem pena. Parte tem o apoio de fiéis e líderes.

O Correio fez o levantamento a partir de inquéritos abertos em delegacias e em varas criminais. A equipe do jornal leu os depoimentos de vítimas, acusados e testemunhas. Ainda teve acesso a provas contra os religiosos. Constatou a culpa da maioria, a dúvida dos seguidores e a perseguição a algumas vítimas. Porém, não encontrou números oficiais. As polícias, o Ministério Público e o Poder Judiciário de Brasília e de Goiás não fazem estatísticas conforme a ocupação do acusado. Também inexistem estudos sobre o tema nas universidades das duas unidades da Federação.

No entanto, as estatísticas mostram que crianças e adolescentes são a maioria das vítimas de estupros na capital. Entre janeiro e maio deste ano, a Secretaria de Segurança Pública registrou 187 casos de vítimas com até 17 anos, o que representa 65% de todos os crimes dessa modalidade no DF. O assunto é polêmico, tem recebido cada vez mais atenção das próprias igrejas e foi retratado no filme Spotlight, que recebeu o Oscar no ano passado.

Correio Braziliense.

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