Ilha mal-assombrada  é privatizada para ajudar Itália a sair da crise.






Governo italiano põe imóveis à venda em leilão eletrônico, entre eles a ilha de Proveglia, onde mais de 100 mil pessoas morreram de peste e muitos loucos foram lobotomizados


MILÃO - A ilha mais assombrada  do mundo está à venda. O governo italiano pôs em leilão a Ilha de Poveglia, perto de Veneza, como parte de um projeto de venda de ativos estatais para recuperar as finanças do país.
APENAS ALGUNS DETALHES MÓRBIDOS...
Em Poveglia morreram mais de 100 mil pessoas ali confinadas durante a peste que dizimou europeus no século 16.
Como se não bastasse, a ilha ficaria ainda mais tristemente famosa quando, em tempos modernos, um médico fundou ali um sanatório de loucos nos quais os pacientes eram lobotomizados em massa.

O governo espera espera atrair investidores para construir um hotel de luxo na ilha maldita. A ilha era usada no século 15 como base de defesa contra os turcos otomanos e também tem um antigo mosteiro na costa sul.

Um quartel do exército no centro de Trieste e uma residência no centro de peregrinação católica da Loreto também estão no bloco do leilão virtual de privatização com lances programados para até o dia 6 de maio.


Internet. "Os investidores podem fazer ofertas para os nossos imóveis de todos os lugares do mundo pelo leilão virtual, desde Nova York ou Dubai", afirmou Stefano Scalera de Demanio, autoridade responsável pela administração das propriedades de estado italiano. 

"Através da internet eles podem baixar documentos e contratos, todos eles traduzidos em
Inglês", disse ele. Quarenta outros bens imóveis de vários tipos estão em oferta no site oficial para ofertas de propriedades públicas do governo italiano.

A Itália tem mais de 500 mil imóveis comerciais e residenciais e luta para vender ativos estatais, mas esbarra nas regras burocráticas de licitação.

"Desta vez é diferente, porque os principais obstáculos administrativos para esses ativos foram eliminados para acelerar a venda", disse Scalera, sem estimar as receitas que espera com a venda.

Estadão.

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