Estamos falando sem sombra de dúvida e todos sabem por
que, do cabo e deputado distrital Patrício, presidente da CLDF, que tem se
apresentado de modo arrogante e prepotente em todas as entrevistas que tem dado
no DF de preferencia na grande mídia especialmente quando tem oportunidade de
aparecer na Rede Globo, sua favorita, como na última semana quando teve o
comandante geral da PMDF de sua indicação, exonerado pelo Governador Agnelo
Queiróz, contrariando o cabo Patrício, em suas pretensões de continuar
acumulando e mostrando poder, como deputado e presidente da Câmara Legislativa
do DF .
Mas o que causou espanto
nos meios de comunucação do DF, e até mesmo entre a grande mídia do DF foi a
declaração dele durante uma reunião nesta semana na satélite do Gama, sua
chamada base eleitoral, de modo arrogante e autoritário, quando disse que ” eu mandei tirar toda e qualquer verba da
Câmara Legislativa do DF para a imprensa alternativa”; não vou dar nada para os jornais pequenos, e só veicularei as nossas
campanhas nos grande veículos de comunicação do Distrito federal; é besteira
gastar dinheiro com esse pequenos veículos”.
Seria bom alguém avisar ao senhor Patrício,
que os pequenos jornais do DF hoje, sem se falar em rádios e revistas diversos
que aqui também são muitos, que só eles todos os meses representam uma tiragem
de mais 600 mil exemplares, e que foram muito procurados, especialmente quando
o senhor Patrício andava de porta em porta pedindo os votos que o levaram a
CLDF, e fizeram dele um dos maiores endividados políticos da capital do país.
Endividado? Sim! Endividado por tantas
promessas que fez à comunidade que o elegeu, e que ele não tem cumprido,
envolvido que está em fazer uma política comezinha, pequena, que visa apenas
alcançar projeção e seus objetivos pessoais, especialmente aquelas que foram
feitas aos quadros da PMDF de onde ele veio, quadros esses, junto com os
bombeiros militares, cansados e esgotados de elegerem deputados que não cumprem
uma vírgula do que prometem as essas categorias em tempos de campanha.
Os jornais e veículos de comunicação,
chamados, “nanicos”, ou “alternativos”
senhor Patrício, não tem culpa de sua proverbial arrogância e incapacidade de
gerir os compromissos que o senhor fez com os cidadãos que o elegeram,
especialmente os policiais militares e bombeiros, que mais uma vez viram no
senhor a possibilidade de valorização de suas categorias, bem como a solução de
tantos problemas que enfrentam na busca de melhorias e valorização de suas
profissões, e que a boca pequena, como eu já ouvi, andam dizendo que “a sua batata está assando”. Isso sem se
falar nos mais de trinta dias de greve e que tanto prejudicam nossos filhos, e passando
de longe sem entrar nos detalhes, a calamitosa situação da saúde pública,
Esses
mesmos veículos tem a lei do seu lado quando ela determina que os governos
federal e estaduais, tem a obrigação de destinar parte de suas verbas de
publicidade também para eles, constituídos de pais de família, como a sua,
trabalhadores como o senhor acha que é, com direitos e deveres, estes bem
pesados, diga-se de passagem, como pagar impostos para que o senhor gaste cerca
de 65 mil reais por mês em combustível e lubrificantes e divulgação de atividade parlamentar.
A
única dúvida dos pequenos veículos de comunicação senhor Patrício, é até onde
vai o seu poder de decidir os nossos destinos tanto como cidadãos, quanto como
jornalistas e formadores de opinião e geradores de empregos, aqueles mesmos que
o senhor deveria estar preocupado em gerar para evitar a alta taxa de evasão
escolar, de marginalidade, de legiões de zumbis
drogados vagando em pleno centro de nossas cidades, em todas elas, e que tem
origem no crescente aumento do desemprego e dos problemas sociais, que sem
dúvida devem estar dando muita dor de cabeça ao Governo federal e ao GDF. Talvez
não ao senhor.
Não
necessariamente nessa ordem. Ou será que ninguém tem lhe passado estas
informações?
Pode
ter certeza de elas tem sido noticiadas todos os dias, não só na grande mídia,
como naqueles a quem o senhor atribui tão pouco valor; os veículos de
comunicação comunitária do DF e suas cidades satélites, já não tão satélites
assim.
Mas pode nos chamar de imprensa alternativa,
que não nos ofendemos.
Karlão-Sam