O Mecanismo só não quer Bolsonaro
Ficou
mais que evidenciado que as maiores agências de “marketing” e
relações públicas do MECANISMO para as eleições de outubro de 2018 são
exatamente as empresas de comunicação TV GLOBO e jornal ESTADO DE SÃO PAULO,
que encomendam e pagam as pesquisas eleitorais, bem como os institutos de
pesquisa IBOPE e DATAFOLHA, que as executam. Todos trabalham sincronizados,
apontando mínimas diferenças nos resultados para disfarçar esse conluio
político sórdido e criminoso.
O Mecanismo insistiu na candidatura
de Lula enquanto deu. Mas como seria em relação a qualquer outro nome, Lula
também não passa de simples peça “descartável”. Outro nome qualquer também
serve, desde que atenda aos interesses maiores do Mecanismo. A maior prova da
antiga insistência no nome de Lula está nas duas pesquisas eleitorais (IBOPE e
DATAFOLHA) que apontaram disparada vitória de Lula sobre o segundo colocado,
Jair Bolsonaro. Mas na verdade o Mecanismo acabou “desistindo” de Lula. Se ele
tivesse insistido na sua candidatura, Lula ainda seria o “cara”.
Com o afastamento de Lula dessa
competição, é evidente que as estratégias políticas e eleitorais também
mudaram.
As pesquisas mentirosas prosseguem.
Mas agora é com novos atores. E devido ao crescimento das preferências por
Bolsonaro, após o atentado contra a sua vida, é evidente que teriam que colocar
o Bolsonaro como líder das pesquisas. Mas “só” no Primeiro Turno.
Mas “inteligentemente” as pesquisas
descartaram a eleição de Bolsonaro já no Primeiro Turno. Teriam que “arranjar”
necessariamente um segundo turno, nem que fosse na “marra”, para que a
falcatrua eleitoral desse certo. E assim foi feito.
Nesse “joguinho”, antes das
eleições, a liderança de Bolsonaro se resumiu ao Primeiro Turno (Bolsonaro 26%,
Ciro Gomes 11%, Marina Silva 9% e Haddad 8%). No Segundo Turno ele perderia
para Ciro Gomes (Ciro 40%, Bolsonaro 37%) e Geraldo Alckmin (Alckmin 38%,
Bolsonaro 37%), empataria com Marina Silva (Bolsonaro 38%, Marina 38%), e só
ganharia de Haddad (Bolsonaro 40%, Haddad 36%).
Importante é observar, portanto,
que para o Segundo Turno Bolsonaro estaria tecnicamente “empatado” com todos os
outros 3 (três) candidatos. Portanto não seria nenhuma surpresa a vitória de
qualquer um deles sobre Bolsonaro.
Mas tudo leva a crer que o
Mecanismo descartará por completo qualquer possibilidade de acordo com a
candidatura de Jair Bolsonaro. E certamente Bolsonaro e seu “Staff” também
rejeitariam. Mas qualquer um dos outros três “serviria” perfeitamente para o
Mecanismo. E com absoluta certeza nenhum desses candidatos titubearia em
aceitar esse “apoio”, cujo prêmio seria a cadeira presidencial.
Pois bem, a partir do momento em
que o Mecanismo optar pelo seu candidato, qualquer que seja ele, com suporte
nas fraudulentas pesquisas eleitorais para o Segundo Turno, haveria só o
trabalho de providenciar um “acerto” junto ao Tribunal Superior Eleitoral -
TSE, para que os seus computadores fossem programados para “totalizar” os votos
oriundos das urnas eletrônicas, sufragando a vitória do candidato escolhido
pelo Mecanismo. Esse vai ser o “golpe eletrônico”. E tudo indica que isso
ocorrerá, haja vista a decisão do STF que anulou a exigência do voto impresso
paralelo em 5% das urnas. Isso chama-se “preparar o terreno”.
Em vista dessa situação, e se de
fato for confirmado esse “golpe eleitoral”, só restaria às verdadeiras “forças
patrióticas” o caminho previsto no artigo 142 da Constituição, destituindo os
TRÊS PODERES, para que se recomeçasse tudo na direção da decência política.
Sérgio Alves de Oliveira -
Advogado e Sociólogo