SEGURAAAAAAA VIGÃO! ATÉ QUE ENFIM A JUSTIÇA LHE PÔS A MÃO!

A Justiça Federal penhorou 99% das ações da Rádio Atividade FM, que estão em nome do ex-deputado distrital e ex-deputado federal Wigberto Tartuce, mais conhecido como Vigão.

Vigão em sua rádio com o distrital Agaciel Maia, outro  condenado pela Justiça ainda na época das eleições deste ano.

A decisão atendeu a um pedido da Advocacia-Geral da União (AGU), que ganhou uma liminar na 19ª Vara Federal do Distrito Federal. A intenção é que a parte do empresário na emissora seja vendida e usada para ressarcir R$ 113.974,68 aos cofres públicos.
À época, a secretaria e a Cooperativa de Educadores (COPEDE)deveriam ter realizado cursos de qualificação a trabalhadores subempregados ou desempregados.
Segundo denúncias encaminhadas a justiça, os trabalhadores não foram treinados pela COPEDE. Vigão e a COPEDE sustentaram que o treinamento foi realizado, mas de acordo com o processo não houve a comprovação do treinamento. 
A decisão de manter a condenação foi unânime, não cabe mais recurso de mérito no TJDFT.
 Até a mansão que o ex-deputado mora, avaliada em R$ 5,4 milhões, está em nome de uma empresa do grupo e, por isso, foi penhorada

A Advocacia-Geral da União (AGU) assegurou, na Justiça, a penhora de diversos bens das empresas do ex-deputado federal Wigberto Tartuce, o Vigão, que estavam em nome de "laranjas".

Vigão foi condenado pelo Tribunal de Contas da União (TCU) por desvios de recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) quando ocupou a Secretaria de Trabalho do Distrito Federal, entre 1999 e 2000. O político responde a 19 ações de execução na Justiça Federal e deve um valor total aproximado de R$ 29 milhões.

A Procuradoria-Regional da União na 1ª Região (PRU1) conseguiu a penhora dos bens do empresário - que, além de secretário do trabalho, foi deputado federal (entre 1995 e 2002) e distrital (2003 a 2006) - ao demonstrar que, apesar de ser notoriamente rico, não havia bens em seu nome.

Porém, os advogados da União apontaram que, nas eleições de 2006, quando Vigão não conseguiu a reeleição para o cargo de deputado distrital, ele declarou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) um patrimônio superior a R$ 33 milhões. Dentre os bens declarados havia grande quantidade de imóveis, veículos, aplicações financeiras e ações, além de R$ 2,8 milhões em espécie.
 Dessa forma, a procuradoria da AGU conseguiu comprovar que o ex-deputado utilizava parentes e empresas do Grupo Econômico Familiar TARTUCE para ocultar seu patrimônio pessoal. No total, a AGU demonstrou que o político usava 11 empresas e seis parentes (entre esposa e filhos) como fachada.

Dentre as práticas descobertas pela AGU, destacam-se a remessa de imóveis e de dois automóveis de luxo importados (Cadillacs, com valor de mercado superior a R$ 400 mil) de uso pessoal para o patrimônio de uma das empresas do grupo econômico da família, assim como a utilização das pessoas jurídicas para realizar movimentação financeira.

VIGÃO ESCONDEU TODO O SEU PATRIMÔNIO
A 18ª Vara Federal do DF acolheu os argumentos da AGU e entendeu que as manobras caracterizam fraude à execução, já que não restou patrimônio para ressarcir os cofres públicos. 
Assim, o magistrado mandou penhorar bens de várias empresas "laranjas", dentre as quais a Rádio Atividade FM, Sigma Radiodifusão (Jovem Pan Brasília), Engecopa etc. 
Até a mansão que o ex-deputado mora, avaliada em R$ 5,4 milhões, está em nome de uma empresa do grupo e, por isso, foi penhorada.

A PRU1 é unidade da Procuradoria-Geral da União, órgão da AGU.

Postar um comentário

Postagem Anterior Próxima Postagem

Formulário de contato