A questão está clara como água: A experiência tem muito mais
chance de dar certo do que o oportunismo de ocasião encarnado por Rollemberg,
que engasga, pisca e titubeia quando perguntado por algo de grande, bom e de
interesse público que tenha feito pelo DF em seus 30 anos de carreira pública.
E Frejat embora cercado de entes duvidosos e de história
sinistra a sua volta, carrega a experiência como aliada pelo que fez, pela
visão administrativa que desenvolveu ao longo de seus mandatos e por estar bem
cotado e sem débitos com a justiça.
E até por uma questão de justiça do eleitor para com
Brasília, neste momento de encruzilhadas e decisões complexas onde a justiça
mostrou que não está inerte com relação a corrupção, votar em Rollemberg, é
deixar a cova aberta do ainda insepulto "Governo do Descaminho" e de
suas figuras tenebrosas como Filipeli, Magela, Rafael Barbosa e outros, e sua
sangria ainda não finda ao nosso dinheiro.
Bandidos com aparência de honestos, há em todos os escalões e
há que se tomar cuidado com eles, pois conhecem bem o discurso melífluo das
negociações que levam a trocar cargos e negócios no governo, pela sua aparente
ajuda política e administrativa.
Não há um só governador que venha a estar livre deles, por
várias e complexas injunções, tanto de partidos, como de pedidos de instâncias
superiores, o que faz com que sempre vamos esbarrar com eles, no governo, nas solenidades
e nas campanhas políticas.
Até porque alguns também, conseguem ser tão danosos dentro do
governo, quanto longe dele.
Frejat vai ter que administrar isto com sabedoria, pelo
simples fato de ter que atender a quem foi eleito por exemplo para a Câmara Legislativa,
fonte de permanente e nada ético festival de pedidos, barganhas e nomeações de
caráter igualmente partidário, pessoal e de grupelhos que gravitam, em torno do
governo, dos partidos, das empresas, dos lobistas e de outro tanto de
sanguessugas que percorrem os 4 anos de governo buscando as mais ignominiosas
formas de se dar bem levar vantagem sempre e em tudo.
Quando não for possível ouvir e profetizar o futuro, é bom a
gente dar atenção a voz interior, a experiência de vida, e a minha neste
momento totalmente atípico porque passa o DF, me diz que votar em Rollemberg, é
dar continuidade ao PT e suas mazelas.
E coração de veterano de muitas campanhas políticas, não
engana: Frejat tem muito mais chance de dar certo exatamente pela sua postura
política e pela sua experiência em todos os cargos porque passou.
Por isso, eu vou voltar no 22.
E já que o bom e antigo "Fantasma que anda"o perfeito e irretocável herói que fez parte da minha infância adolescência, nunca virá em nosso socorro ajudar-nos contra as injustiças, nós simples e indefesos cidadãos após darmos a eles os nossos votos, prefiro não ter que programar a longo prazo, outro "susto vermelho" com o que acabamos de nos livrar!
Sem paixões mas com certeza da
consciência tranquila e do dever cívico cumprido.
Para não ter medo de acordar com algum fantasma vermelho e amarelo por nome "Agneberg" me
assustando...