A HISTÓRIA DAS QUATRO QUADRAS ESQUECIDAS.

SAMAMBAIA 23 ANOS; muita festa e novas obras, mas em algumas quadras, só esquecimento, abandono e promessas não cumpridas por sucessivos administradores.
Parece trava-línguas, mas tão difícil quanto a pronúncia, é entender porque essas quadras não recebem atenção há mais de 10 anos com quase nenhuma atenção e obras do GDF.
Aqui a história das “quatro quadras esquecidas”.
Ao completar 23 anos, Samambaia, apesar de consolidar-se como cidade em franco crescimento, e já dotada de um sentimento de bairrismo notável para a idade que tem e as condições nas quais foi criada, carrega duas marcas, que são referencias tristes para sua população; a primeira, é ter sido sempre um manancial inesgotável de votos para todos os tipos de candidatos, a todo tipo de cargo político, e que jamais deram a ela e seus cidadãos o devido retorno tanto em atenção quanto em obras, e a segunda, a de ser uma cidade que historicamente só teve um político, deputado distrital que saiu daqui, projetou-se com alguma dimensão no cenário político do DF e depois apagou-se rapidamente.
Em muitas ocasiões, nas quais fomos testemunhas, ao se bater na porta dos gabinetes dos então eleitos, que aqui tinham aquinhoado gorda e importante parcela de seus votos, em todos os cargos, quantos vezes ouvimos a mesma e bisonha resposta; “falem com o governador, peçam apoio ao seu deputado federal, ou distrital; não tem nenhum? Sinto muito, mas eu tive poucos votos por lá e tenho que dar atenção a minha cidade, etc. etc... e tal”. E assim as coisas corriam sempre em desfavor da nossa até então esquecida e desvalorizada cidade.
No atual governo e com um administrador regional, pela primeira vez morador daqui, com família aqui e desde o começo atuando intensivamente como militante pelas causas da cidade, a cidade vem recebendo atenção e obras como nunca em sua história. Mas o que não se entende é por que algumas quadras foram de maneira tão discriminatória, relegadas ao esquecimento, no quesito obras. É fácil observar ao se passar pelo interior delas, a saber; QR121, 123 e 125, a completa e cansativa ausência de obras há muito, como se elas não fizessem parte do contexto urbano da cidade de Samambaia, ou fossem pura e simplesmente discriminadas e esquecidas. Senão vejamos: QR 121: Nenhuma obra em seu interior nem nessa e nem nas últimas quatro administrações; QR 125: pedida uma reforma de praça, entregue a comunidade e nunca reformada há mais de seis anos; a quadra de futebol de salão a margem da avenida; sem qualquer reforma ou ao menos retoques de conservação, há mais de sete anos. E na QR 127, apenas a iluminação nova foi colocada na quadra de futebol de salão ali existente, as margens da avenida e que foi construída ainda em 2008.
E mais uma vez, parecendo total e cabal demonstração de desinteresse por essas sofridas e esquecidas quadras, e no momento em que se encerra mais um ano, vale a reflexão ao se inaugurar mais uma agencia bancária, dessa feita da CEF que já tem uma agencia igualmente do lado par, na principal avenida da cidade, em seu centro de maior crescimento, quando fica de novo a pergunta: Porque mais da metade da cidade, que fica do lado ímpar, indo até a Expansão (ou Setor Noroeste de Samambaia) permanece sem uma agencia bancária, reivindicada há mais de dez anos, e prometida até mesmo pelo atual administrador e que foi motivo de solene reportagem em uma de nossas edições?

 E já que uma imagem vale por mil palavras, as fotos dizem tudo!
A parada sinistra: local de assaltos todos os dias contra os trabalhadores e estudantes, seja às seis da manhã ou às onze da noite.


A precária via de acesso dos moradores para as QRs 323 e 325, por trás da “Parada sinistra”, fica assim a noite. Com esse aspecto de abandono, o frágil comércio do local, tem sido palco de assaltos frequentes.

 







 




















A mesma área, vazia de dia e escura a noite, por trás da parada.



Quadra de futebol de salão(ou o que resta dela) às margens da avenida; há  mais de 6 anos sem nenhuma reforma.


Esta banca de jornal está desativada há mais de 10 anos, servindo de “maloca” e um verdadeiro ponto de apoio, para vagabundos que assaltam os moradores, na “parada sinistra” logo a frente dela.


Lixão abaixo da Morart: A imagem diz tudo: mas grande parte da culpa é dos próprios moradores.




Moradores e lideranças pediram ao Orçamento Participativo a instalação de uma companhia da PMDF nessa área, vazia de dia e escura a noite, mas que é a única alternativa de acesso as quadras próximas.


Cena comum: além de poucos ônibus pessimamente distribuídos em horários inconvenientes, a quebradeira é rotina para quem mora pro estas quadras no fim da cidade.





Passagem do CED 123 para a quadra 125 e vice-versa; como ninguém cuida, a situação fica cada dia pior.
Acesso ao CED 123, cuja solução foi pedida há mais de 10 anos a Administração Regional e mais recentemente em junho desse ano na reunião do Conselho de Segurança de Samambaia realizada naquela escola; de nada adiantou, e ainda ficou o tom cômico de a situação: na mesma noite da reunião, um carro da administração ficou “entalado” no local, só saindo com a ajuda dos moradores.
   
Da avenida até esse trecho por trás do CED 123, ocorrem assaltos frequentes na ida e vinda estudantes e moradores, especialmente pela manhã e a noite.Raramente se vê qualquer forma de policiamento nesse local,apesar dos frequentes pedidos aos sucessivos comandos  do 11 BPM que são trocados todos os anos em Samambaia.
 
 




E se o bueiro está desse jeito há muito tempo, imagine a rede pluvial, por dentro!































Debaixo de mal afamada rede de Furnas, até carcaças de carros são jogadas.


Reportagem: Karlão-Sam.
10 - nov.12.

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