VOCÊ CONHECE ESSA AMNÉSIA QUE SÓ DÁ EM POLÍTICO?





Brasília está cheia de exemplos desse tipo!

É a amnésia “pós-eleições” que acontece de quatro em quatro anos. Ela tem um quadro devastador de esquecimento total, e tem mais especificamente ou apenas, um sintoma grave: Promessas feitas aos eleitores, nas casas deles, em comícios, em reuniões, em, ou naquelas coloridas festas finais de campanha, em que aos cabos eleitorais, aos militantes e a todos aqueles que suam a camisa, gastam a sola, adoecem, fazem dívidas, se lascam no cheque especial por que os candidatos atrasam pagamentos, por que o partido não repassou a verba, porque o fundo partidário não repassou ao partido, quebram seus carros, passam apertos em casa, tem de se explicar para as esposas, por que chegam em casa tarde da noite, em função de reuniões, passeatas, carreatas, feijoadas, batizados, sessões de macumba, cultos, missas, velórios, crismas,  batizados de bonecas, bailes gays, formaturas do ensino primário, do jardim de infância e outras coisinhas típicas de campanha, típicos dos velhos métodos de campanha política feitos no Brasil secularmente. Tal quadro começa a mudar somente após quatro anos de desfrute do cargo, das mordomias e via de regra, do enriquecimento quase sempre ilícito e do aumento de patrimônio verificado em quase todos os casos dessa natureza, e sempre  conseguido às custas de milhares de promessas, negociatas, troca de favores, ações sociais, festinhas, com puxa-saquismo explicito no aniversário dos candidatos majoritários, e ao fim de mais ou menos três anos, quando de repente os senhores, agora “excelências”, tomam um susto quando lembram que está na hora de começar tudo de novo, para ter acesso mais uma vez a tais regalias. Aí a memória volta instantaneamente! Outro sintoma típico verificado nessa situação é a “síndrome do rato contumaz”, ou seja, não largar o queijo nunca! Mesmo sob o risco de estar a ponto de ser vítima de uma das modernas ratoeiras eletrônicas, disponíveis em qualquer loja ou na internet, como micro-filmadoras, em lápis, canetas, relógios-espiões, chaveiros, escutas e outras, como demonstrado recentemente aqui no Distrito Federal, na operação Caixa de Pandora, e que vai fazendo vítimas sem parar até 2014. Referencias desastrosas desse estrago, vagam até hoje pela escuridão e sombras semeadas pela nefasta Caixa de Pandora, nas brumas de um eterno meio caminho, entre orgias, riquezas ilícitas, mulheres, farras com as próprias funcionárias, casamentos desfeitos, amantes abandonadas, processos na justiça, e vaias em público. Mas o pior de acordo com a sabedoria popular ainda não veio para esses “zumbis” Políticos; o julgamento popular eterno, assim como o do “cara lá de cima” igualmente avassalador sem possibilidades de recursos intermináveis, como eles sempre conseguem fazer aqui nos falhos e venais tribunais terrenos. Nem sempre vale a pena o ditado que diz: Quem tem boca, vai a Roma. É que sempre tem a volta.
PS: Guarde e leia de novo em 2014.
Carlos Alberto, Jornalista e blogueiro. Brasília, DF/nov.11.

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