🎬 O CHOCANTE FINAL DE O PLANETA DOS MACACOS (1968): UM AVISO À HUMANIDADE 🗽 🦧


Em meio a uma narrativa futurista, repleta de aventura, crítica social e reviravoltas, o final de O Planeta dos Macacos (1968) continua sendo um dos mais impactantes e emblemáticos da história do cinema.


Após toda a jornada do astronauta George Taylor — vivido por Charlton Heston — em um planeta aparentemente dominado por símios inteligentes e humanos primitivos, o grande choque não vem de batalhas, mas da descoberta brutal da verdade.


Na cena final, Taylor cavalga pela costa ao lado de Nova, sua companheira humana, quando de repente para, desce do cavalo e se ajoelha em desespero. Diante dele, meio enterrada na areia, está a Estátua da Liberdade — corroída pelo tempo, mas inconfundível.


Esse momento revela uma verdade perturbadora: ele nunca saiu da Terra. Aquele planeta estranho, onde macacos dominam e humanos são tratados como animais, é o próprio planeta Terra num futuro pós-apocalíptico, devastado por uma guerra nuclear.

O grito de Taylor — “Seus maníacos! Vocês destruíram tudo!” — é um desabafo contra a insanidade da raça humana, que, em sua arrogância e ganância, foi capaz de aniquilar sua própria civilização.


💥 O que esse final quer nos dizer?

Mais do que uma reviravolta de roteiro, o desfecho é um alerta profético. Em plena Guerra Fria, quando o medo de um holocausto nuclear era real, o filme reflete a preocupação com o rumo da humanidade.

A dominação dos macacos é simbólica: eles representam uma nova ordem surgida após a queda da civilização humana — mas também carregam seus próprios vícios, preconceitos e contradições.

Ou seja, o problema não está na espécie dominante, mas no uso irresponsável do poder, da ciência e da ideologia.


📽️ O Planeta dos Macacos (1968), dirigido por Franklin J. Schaffner e baseado no livro de Pierre Boulle, nos convida a refletir:

Será que estamos mesmo tão longe de destruir aquilo que chamamos de civilização?

E se a evolução tecnológica não vier acompanhada de evolução moral, não estaremos caminhando rumo à autodestruição?


O final não oferece esperança — mas um espelho. E talvez seja esse o seu maior mérito: nos fazer enxergar o futuro como consequência de nossas escolhas no presente.

Fonte:


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