COMO DIZIA HUMBERTO ECO: AS REDES SOCIAIS PROMOVEM OS IDIOTAS DE ALDEIAS, A PORTA VOZES DA VERDADE.

O IDIOTA DA ALDEIA, A LEGIÃO DE IMBECIS E A MORTE DOS BRASILEIRINHOS
 Criança negra exposta como animal num zoológico na Bégica no  século 18.


Foto de Kevin Carter, prêmio Pulitzer de 1994. Morte de crianças na África
Enquanto um punhados de bobalhões lamenta nas mídias sociais se rasga por políticos alguns até condenados, ou então por cantores de funk que na verdade não cantam, apenas simulam a ‘dança do acasalamento’, ou choram por causa da morte de estrelas internacionais, mais de 190 crianças, menores de um ano morreram no Brasil.
Morrem mais de 95 por dia: por problemas de pré-natal da mãe, por doenças congênitas, por microcefalia , dengue, zikavírus, por subnutrição, por falta de assistência médica, por água contaminada.
E não vejo nenhum desses bobagentos postando a sua tristeza por este verdadeiro massacre de brasileirinhos, o futuro do País do Futuro.
Então vem a lembrança da frase de Umberto Eco, mais uma vez a calhar:
“O drama da internet é que ela promoveu o idiota da aldeia a portador da verdade”.
Dizia mais, o semiólogo e escritor:
As redes sociais dão o direito à palavra a uma “legião de imbecis” que antes falavam apenas “em um bar e depois de uma taça de vinho, sem prejudicar a coletividade”.
O escritor italiano Umberto Eco, autor de O Nome da Rosa, entre outros, morreu em 2016, aos 84 anos. 
Sua obra de maior sucesso, O Nome da Rosa, foi publicada em 1980 e adaptada para o cinema em 1986 por Jean-Jacques Annaud, com Sean Connery no papel principal. O livro lhe rendeu o Prémio Strega, em 1981, e foi sua estreia na ficção. Entre outras obras de destaque de Eco estão títulos como O Pêndulo de FoucaultA Ilha do Dia AntesBaudolinoA Misteriosa Chama da Rainha Loana e O Cemitério de Praga.

Umberto Eco também é autor de importantes obras e ensaios acadêmicos, como Apocalípticos e Integrados (1964), que se tornou referência na literatura de cursos de comunicação. Seu último livro, Número Zero, foi lançado em 2015. Eco, que lecionou entre outras, nas universidades norte-americanas de Yale e Harvard, assim como no Collège de France, é autor de uma vasta bibliografia teórico e é autor, entre outros, de O SignoOs Limites da InterpretaçãoKant e o OrnitorrincoSeis Passeios no Bosque da Ficção e Como se Faz uma Tese em Ciências Humanas.
Desde 2008, Eco era professor emérito e presidente da Escola Superior de Estudos Humanísticos da Universidade de Bolonha. Em 2014, Umberto Eco Eco recebeu o título de Doutor Honoris Causa da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. A universidade brasileira foi a 40ª a conceder o título ao intelectual italiano e a primeira instituição do país.
jornaloexpresso.wordpress.com

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