SAMAMBAIA, A CAMINHO DOS 30, E SOBRE LIDERANÇAS, CULTURA E POLITICA!

SAMAMBAIA:A CAMINHO DOS 30, COM SEUS QUASE 300 MIL HABITANTES E A ESPERA DE OBRAS E DE ALGUÉM QUE A REPRESENTE.
Complexo Cultural: A única grande conquista em matéria de atenção governamental da cidade nos últimos 5 anos.
Chegando os 30 anos de fundação, após mais uma eleição e festa de aniversário sem um administrador da cidade escolhida por ela, sem o mesmo brilho de comemorações anteriores, e a mesma velha e insistente pergunta: Quem nos representará, ou falará por nós?
Foi mais uma eleição em que mais uma vez se viu a fragilidade de uniões dos chamados interlocutores políticos e lideranças da cidade, estas a cada dia mais gastas, mofadas e  com posturas vergonhosamente submissas frentes aos políticos que vivem apenas de “passear” por Samambaia como papagaios de pirata dos mandantes de ocasião no Buriti. Chamam-se “lideranças”, mas não mostraram de novo, brilho próprio, princípios honestos e autoridade, face ao seu envolvimento por interesses meramente pessoais, com políticos, alguns das piores cepas, felizmente boa parte deles defenestrados da vida pública pelas urnas, e outros igualmente de forma infeliz, “acobertados” misteriosamente” na estrutura do atual Governo.
Ficamos ainda, com a triste lembrança, do ex-distrital do PRB, que mandou, usou e manipulou a cidade sem fazer o mínimo essencial por ela em termos de atender nossas necessidades em soluções de problemas e obras públicas, mas gastou a rodo em obras desnecessárias como num gramado para o estádio da cidade que não tem sequer um clube em evidencia no cenário desolado do futebol brasiliense, onde foram “torrados” 450 mil reais em obras para a mudança do gramado e com um detalhe que poucos sabem: faltou a obra de escoamento de águas, de acordo com uma fonte da AR, que pediu anonimato, o que sendo confirmado fará com que tudo volte a ser feito, causando mais ônus aos contribuintes.
Nunca o fez, passou em branco e sempre com uma legião de borboletas ululantes bajuladoras atrás, quando vinha a cidade, que sugou até a última gota em termos de aproveitamento político do fracassado Governo Rollemberg, de quem foi base de apoio até quando deu, e o jogaram na vala comum dos indiciados de uma operação policial bem conhecida em,  todo o DF. Mas de novo, os mansos e submissos rebanhos religiosos o guindaram com seus votos a um mandato na Câmara Federal.
SAMAMBAIA, A CAMINHO DOS 30, E SOBRE LIDERANÇAS, CULTURA E POLITICA!

A cidade ainda se divide em duas partes: Uma bem desenvolvida e a outra esquecida pelos sucessivos governantes, sem por exemplo, uma única agência bancária.
E o que restou das eleições que poderia resultar em benefícios para Samambaia?
Quase nada, uma vez que não houve sequer um candidato com brilho próprio e votação expressiva que pudesse assumir o posto deixado pelo quase eterno candidato Risomar Carvalho que viu nesta eleição, o seu quantitativo de votos no total de 8.733, despencar para quase metade do que teve  quando concorreu em 2014 e de quem é cobrado principalmente, erros graves em sua assessoria, e o afastamento das questões da cidades em que cresceu politicamente desde as últimas eleições.

Apesar do grande histórico de realizações em obras deixadas na cidade em sua admnistração não teve o retorno correspondente em votos pelo eleitorado;erros de assessoramento e infidelidade entre cabos eleitorais o prejudicaram no cômputo final.
Fazendo uma leitura apenas com base em números, o que se viu mais uma vez foi a dispersão de votos em candidatos em todos os cargos, que nunca fizeram nada, ou só lembram-se da cidade em época de eleições, um verdadeiro celeiro de votos, como no caso do mais votado para deputado Federal, Hamilton Tatu com seus mais de 5 mil votos só aqui em Samambaia.
Jorge Viana tem suas raízes na cidade, apareceu bem como liderança no segmento da Saúde, e teve 1.533 em Samambaia, mas a inexperiência à frente do comando político e a arrogância e também despreparo de alguns assessores, pode vir a prejudicá-lo em suas possiblidades de crescimento e liderança.
Neste quadro desolado, apareceu um novo nome a frente do contexto político da cidade, Jorge Viana, eleito pelo contingente e da Saúde Pública em função de suas plataformas e atuação em defesa da categoria, e que teve 13.070 votos  dos quais apenas pouco mais de 1500 depositados nas urnas pelo eleitorado samambaiense. Ou seja: nossos eleitores votaram em peso nos candidatos “estrangeiros”, mais uma vez, numa patética dispersão, verdadeira pulverização de votos para todos os cargos.
Ao final e vendo murmúrios de insatisfação por todos os cantos do DF, com as dificuldades iniciais de todo novo Governo como agora, a gente se depara com uma questão matemática de difícil resolução: Como uma cidade com  mais de 130 mil eleitores não consegue eleger um representante com atuação expressiva ou oriundo e maturado politicamente em Samambaia?
O tempo, agora em silêncio até 2022 certamente tem a resposta. Até lá, fica a pergunta feita há tanto tempo por muitos moradores de certa forma calejados e politizados:  
” Quem nos representará, falará, ou lutará por nós?”

Karlão-Sam

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