GOVERNO BOLSONARO MOSTRA SEU MINISTÉRIO:PRONTOS PARA O TRABALHO.






Dezoito ministros assumiram seus cargos nesta quarta-feira (2)
Cerimônias de transmissão continuam durante a semana, nas demais pastas. Indicado à presidência do Banco Central aguarda sabatina no Senado
Foto: Alan Santos/PR

No primeiro dia após a posse do presidente da República, Jair Bolsonaro, 18 dos 22 novos ministros de Estado já assumiram suas funções no governo federal. As cerimônias de transmissão de cargo foram realizadas ao longo desta quarta-feira (2) e prosseguem durante a semana. O indicado do governo à presidência do Banco Central assumirá o posto somente após aprovação do Senado Federal. 
Confira os principais destaques das solenidades desta quarta-feira:
Economia
O ministro Paulo Guedes afirmou que o momento é de otimizar o crescimento e de tornar o Estado eficiente e fraterno. Ele também destacou que o governo vai simplificar impostos, privatizar, liberar a economia, descentralizar recursos e apoiar a área social. “O cidadão vai nos apoiar e vamos fazer o que tem de ser feito”, ponderou.
Justiça
Em seu primeiro discurso como ministro da Justiça, Sérgio Moro destacou que levar segurança pública aos brasileiros e combater a corrupção e o crime organizado são as prioridades da nova gestão. “São necessárias políticas mais gerais contra a corrupção, leis mais eficazes”, salientou o ex-juiz federal.
Casa Civil
O ministro Onyx Lorenzoni apontou o conserto do País como o grande desafio que o novo governo terá pela frente. Ele também afirmou que o “diálogo será a marca” da gestão Bolsonaro e que é necessário um pacto político entre o governo e a oposição “por amor ao Brasil”.
Secretaria-Geral da Presidência
O ministro Gustavo Bebianno defendeu a liberdade e a democracia ao assumir o cargo. “O Brasil é gigante, jovem, impávido e colosso e não deve temer a luta e o lugar de destaque que lhe é de direito”, frisou Bebianno, que disse ainda esperar que o liberalismo econômico “seja implementado a favor de todos nós”.
Gabinete de Segurança Institucional
O novo ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno, anunciou que priorizará o resgate das funções da pasta. Heleno ainda ressaltou que o GSI vai tratar da segurança e das viagens do presidente e cuidar do sistema de inteligência brasileira.
Saúde
O novo ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, afirmou que “a transparência, a essencialidade, a legalidade e a moralidade do gasto público serão o norte” de sua gestão. Segundo ele, o País também deve trabalhar para garantir a equidade no sistema público de saúde.
Cidadania
Resultado da fusão entre Cultura, Desenvolvimento Social e Esporte, a pasta da Cidadania vai ampliar a importância dessas três áreas, segundo o ministro Osmar Terra. "Nós vamos ampliar isso, vamos interagir muito mais. As estruturas básicas nós estamos mantendo”, afirmou ao assumir o cargo.
Agricultura, Pecuária e Abastecimento
A ministra Tereza Cristina destacou a importância do legado deixado pela gestão anterior e anunciou que, a partir de agora, a missão será “fazer mais e ainda melhor”. Reduzir a burocracia sem abrir mão da segurança dos processos será, segundo ela, uma das prioridades de sua gestão.
Turismo
Marcelo Álvaro Antônio afirmou que o setor turístico é “um dos principais ativos econômicos brasileiros” e que uma das prioridades de sua administração será colocá-lo no centro da agenda política. “Estamos falando de uma atividade singular, capaz de superar crises econômicas e intempéries e continuar a crescer”, observou Antônio.
Secretaria de Governo
Segundo o novo ministro, general Carlos Alberto dos Santos Cruz, a pasta continuará atuando “como um ponto de entrada para o relacionamento institucional com a presidência da República”. A intenção do ministro é transmitir à população uma sensação de honestidade e confiança no governo.
Infraestrutura
O ministro Tarcísio Gomes ressaltou que o protagonismo da iniciativa privada é “fundamental” e que sua gestão à frente da pasta recém criada será pautada na parceria com esse setor.
Minas e Energia
De acordo com o novo ministro, Bento Albuquerque, o trabalho da pasta será focado na busca por mais "previsibilidade, estabilidade regulatória e jurídica, e governança para o setor energético".
Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações
Na avaliação do novo ministro Marcos Pontes, é responsabilidade do governo e de toda a comunidade científica melhorar a tecnologia como ferramenta de sucesso para o País. “A tecnologia é transversal. Ela trabalha na saúde, agricultura, defesa, segurança e qualidade de vida das pessoas", afirmou.
Relações Exteriores
O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, afirmou que foco das ações do Itamaraty será o reforço ao comércio exterior. "Implementaremos políticas de negociações comerciais para os dias de hoje", ressaltou. 
Educação
O novo titular da pasta da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez, disse que a educação básica do País será prioridade, com o fortalecimento das ações de combate ao analfabetismo e das políticas de educação em creches e escolas, de jovens e adultos, e de pessoas com deficiências.
“Nas universidades, vamos melhorar a gestão dos recursos para que haja estímulo às linhas de pesquisa científica e tecnológica, que irão fomentar políticas públicas de educação com qualidade. Há um compromisso assumido com o Brasil e a educação de todos”, destacou.
Defesa
Ao discursar, o novo ministro da Defesa, Fernando Azevedo, afirmou que sua gestão vai dar eficiência aos recursos da pasta, priorizando projetos estratégicos, e que também vai trabalhar pela modernização da atividade militar.
Meio Ambiente
O novo ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, disse que pretende estabelecer parcerias com diferentes setores da sociedade. "Acho que é uma grande palavra que nós temos aqui. Uma parceria entre todos os diversos segmentos que querem um meio ambiente saudável e um país sustentável, que se desenvolva economicamente", observou.
Mulher, Família e Direitos Humanos
Ao apresentar suas propostas, a ministra Damares Alves afirmou que a pasta contará com oito secretarias, duas a mais do que na gestão anterior. Ela também destacou que o País deve avançar na implementação de medidas "que não sirvam mais para fins eleitoreiros". "Temos que avançar na construção e efetivação de políticas públicas que sejam duradouras, estruturais e que promovam melhores condições de vida plena em todas as suas vertentes”, alertou Damares.

Fonte: Governo do Brasil

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