QUEM VAI ADMINISTRAR NOSSAS CIDADES? ADMINISTRAÇÕES REGIONAIS AINDA NÃO ESTÃO NA PAUTA DE IBANEIS; MAS JÁ CAUSAMA ALVOROÇO E DISPUTAS.

ADMINISTRAÇÕES REGIONAIS AINDA NÃO ESTÃO NA PAUTA DE IBANEIS; MAS JÁ CAUSAM ALVOROÇO E DISPUTAS.
 Mal terminou o verdadeiro ‘banho’ de votos em cima de Rodrigo Rollemberg e começou a anunciar os primeiros nomes de seu secretariado Ibaneis Rocha, já se vê as voltas com um problema e dor de cabeça a curto prazo.
Começou a temporada de especulações especialmente pelas redes sociais, sobre quem irá dirigir as administrações regionais do DF.
Alvo de cobiça de 9 entre 10 cidadãos com visibilidade ou destaque em suas comunidades, elas prometem ser como sempre alvo de disputas intestinas por estarem como a principal e mais promissora forma de se alcançar alguma projeção política e galgar postos mais acima no futuro como tradicionalmente acontece, em que administradores regionais, surgem de associações comerciais, movimentos comunitários e chegam até cargos como deputados distritais, federais e até senadores, ou mesmo vice-governador, como foi o caso de Benedito Domingos, que antes de meter a mão pelos pés envolvendo-se em várias  condenações na Justiça por corrupção ativa e passiva, galgou todos estes postos, mas que veio a terminar de forma melancólica sua carreira, cumprindo prisão domiciliar já com mais de 80 anos de idade, num dos piores casos de ostracismo político já visto na história do DF.
Vai faltar tempo para o pastel saboroso e tradicional da Rodoviária do Plano Piloto com certeza!

O novo Governador sabe que será alvo de ataques políticos e cobiças de todos os níveis, nas famosas injunções do tipo, ‘toma lá da cá”, ou “eu lhe apoio mas...”, na usual e mesquinha forma de se fazer política que sempre imperou aqui e de resto, no Brasil todo.
Ainda que, com o horizonte novo que apareceu com um estilo totalmente diferenciado de se fazer política, sem os famosos ‘bruxos marqueteiros” e seus bilhões roubados do bolso do povo, e que foi  aplicado pelo novo Presidente da República Jair Messias Bolsonaro, que mostrou a um país emocionado esta nova forma de chegar ao cargo maior, arrastando para o seu círculo de influência junto ao eleitorado, dezenas de outros eleitos para todos os outros cargos, algumas das velhas práticas não deixarão de existir tão cedo na nossa politica fisiologista, assim infestada desde os tempos coloniais, pois ainda há vestígios fortes e reiterados de que embora muitos dos velhos donos dos votos de cercado, de cabresto, sob a batuta dos coronéis políticos, tenham sido expurgados pelo povo nas urnas, toda nossa formação política ainda vai passar por profundas transformações para se possa dizer delas, como no caso de algumas doenças quando se atinge os grandes níveis de vacinação, são  “áreas livres de influencia de fisiologismo e coronelismo”.
Ibaneis Rocha demostrou grande segurança em seus enfrentamentos diante de Rodrigo Rollemberg, nem parecendo noviço de primeira viagem, tal a consistência e firmeza de suas respostas e réplicas ao desconcertado e já quase ex-governador, que titubeou, engasgou e se permitiu confundir e partir para ataques pessoais, nem parecendo ter em mãos toda a estrutura de marketing e comunicação regado a milhões de reais, com porta-vozes, secretários e subsecretários de publicidade e comunicação, embora muitos de sua equipe que desfrutaram da dolce vita nas sombras do Buriti tenham debando em busca de pastos mais promissores, ao lado próprio Ibaneis Rocha, ao verem a desproporção dos índices de aceitação e intenção de votos e aceitação popular do chefe, ou ex-chefe e de seu adversário.
A única grande vitória de Rodrigo Rollemberg enfim, foi a eleição da carismática, embora inexperiente Leila do Vôlei, derrubando, ou melhor passando por cima de figuras sepulcrais como Cristóvam Buarque.
Voltando a questão das administrações regionais, já se ouve um certo burburinho de cobranças ao estilo “mimimi”, ao estilo ‘eu sou líder na minha cidade, eu mereço, eu trabalhei, eu consegui muitos votos, eu tenho uma história, eu quero ser pois tenho apoio, etc...etc...etc...”.
Só que ao que parece ter demonstrado, Ibaneis Rocha não vai abrir mão de um pulso forte, o mesmo demonstrado em seus confrontos com os adversários que surpreendentemente deixou a ver navios, ou querendo saber onde foram parar seus votos,  e a se cumprir o que prometeu, diferentemente de seu fracassado e rejeitado antecessor, ele vai realmente buscar beber na fonte de informação de carisma e aceitação popular, quem estiver capacitado a dirigir os grande celeiros de votos que são as cidades, cada dia menos satélites do DF, para como em tempos de seca, racionar cada real investido buscando a certeza de que está administrando bem, muito mais do que atendendo a oportunistas políticos de ocasião, que começam a aparecer qual sombras fantasmagóricas neste seu pré-governo.
Samambaia, a segunda maior cidade do DF em número de eleitores e seus quase 300 mil habitantes, no momento sem nenhum líder de maior expressão mas com lamentos visíveis entre os comentários agora nascidos de novo sobre este assunto, pelos quatro cantos, sobre alguns que trocaram quem sabe até um futuro político promissor deixando os interesses da cidade para se abrigar em cargos dados por Rollemberg, e que segundo alguns, deveriam ser desprezados na hora desta escolha, espera ansiosa para saber quem vai gerir seu destino, e são muitos ouvidos e bocas querendo se expressar ao mesmo tempo, quase que como num enxame, ou como um zum-zum-zum frenético de nomes voando da cidade até os ouvidos já bastante ocupados do novo Governador.
Então é esperar que Ibaneis faça valer a expressão “passar o alho na peneira” e ver a casca que sobrou, atenda o povo como prometido e não comece a deslizar pelo pantanoso caminho do não cumprimento de promessas, hipocrisia e mentiras tão pródigos em seu antecessor, e quem venham a fazê-lo “dar com os burros n’agua” como fez Rollemberg que preferiu escutar apenas seus assessores e a grande e caríssima mídia paga pelo povo que ele traumaticamente não ouviu.
As urnas falaram e como falaram! Boa sorte às nossas cidades nesta escolha e boa sorte ao novo Governador do DF!
Que seu Governo seja mais fácil do que dirigir pelo nosso conturbado e confuso trânsito dos dias atuais.
Carlão-Sam

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