MOTIVO DE ORGULHO! PRIMEIRA DAMA DO BRASIL VEM DE CEILÂNDIA-DF.




O agora Presidente do Brasil, Jair Messias Bolsonaro  terá ao seu lado a esposa, Michelle de Paula – como Michelle de Paula Firmo Reinaldo Bolsonaro, 37 anos, gosta de ser chamada. Nascida em Ceilândia, ela pode ser a primeira brasiliense a ocupar o posto de primeira-dama do Brasil.
Os dois se conheceram na Câmara dos Deputados, em 2007. Na época, Michelle era secretária parlamentar na Casa, e Bolsonaro já cumpria o seu quinto mandato como deputado federal. “Tudo começou quando nos vimos pela primeira vez, no gabinete do Jair. Não demorou muito para termos a certeza de que queríamos dividir uma vida a dois”, afirmou Michelle em entrevista a uma revista carioca, anos depois.
Após seis meses de namoro, o político a pediu em noivado e, passados mais 90 dias, os dois casaram-se no civil, em novembro daquele mesmo ano. Michelle é mãe da filha mais nova de Jair Bolsonaro, Laura, de 7 anos. O casal mora em um condomínio de casas na orla da Barra da Tijuca, bairro nobre do Rio de Janeiro.
Michelle trabalhou como funcionária da Câmara entre 2006 e 2008. No período, ocupou o cargo de secretária parlamentar nos gabinetes dos ex-deputados Vanderlei Assis (PP-SP) e Dr. Ubiali (PSB-SP). Em 2007, a esposa de Bolsonaro foi nomeada para uma posição na liderança do PP – sigla do político carioca, na época –, na qual permaneceu entre junho e setembro.
Em 18 de setembro de 2007, a funcionária foi nomeada para o gabinete de Bolsonaro, também como secretária parlamentar. Contudo, a brasiliense acabou exonerada em novembro de 2008, após uma súmula do Supremo Tribunal Federal (STF) emitida em agosto daquele ano proibir a contratação de parentes de até terceiro grau.
Religião
Michelle é evangélica e frequentou durante anos a sede da Assembleia de Deus Vitória em Cristo (Advec), igreja fundada pelo pastor Silas Malafaia, na Barra da Tijuca. Partiu dela o pedido para que Malafaia celebrasse seu casamento religioso com Bolsonaro, em 21 de março de 2013. O dia foi escolhido por ser o aniversário do parlamentar e a véspera da data de nascimento da noiva.
Desde sua exoneração na Câmara, em 2008, Michelle tem se dedicado a atividades voluntárias dentro da sua congregação religiosa. Na Assembleia de Deus Vitória em Cristo, era conhecida entre os colegas por organizar eventos sociais e comemorações, além de auxiliar no funcionamento da escola dominical.
No entanto, a brasiliense começou a frequentar a Igreja Batista da Atitude, que também mantém uma sede na Barra da Tijuca, a partir de 2017. O período coincide com o distanciamento entre Bolsonaro e Malafaia. O líder religioso foi indiciado pela Polícia Federal em dezembro de 2016, após ser investigado por lavagem de dinheiro no âmbito da Operação Timóteo.
Na época, segundo interlocutores, Malafaia teria procurado o deputado federal em busca de ajuda. Bolsonaro, contudo, não teria interferido no andamento das investigações da PF. Em retaliação, o pastor divulgou uma série de críticas ao parlamentar em suas redes sociais, chegando a chamá-lo de “radical e desonesto intelectualmente”, e passou a apoiar publicamente a candidatura do prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), ao Palácio do Planalto.
Na nova igreja, Michelle envolveu-se com a educação de surdos e mudos. A brasiliense chegou a trabalhar, inclusive, com a tradução simultânea dos cultos para a Língua Brasileira de Sinais (Libras). Em setembro de 2017, em uma das raras aparições públicas ao lado da mulher, Bolsonaro divulgou um vídeo, na sua página no Facebook, em homenagem ao Dia Nacional dos Surdos.
Perfil discreto
Avessa à mídia, Michelle mantém um perfil discreto ao lado de um dos homens mais polêmicos do Brasil. Não é vista em campanhas eleitorais ou eventos frequentados pelo marido, que geralmente aparece na companhia dos três filhos políticos: o deputado federal Eduardo (PSC-SP), o deputado estadual Flávio (PSC-RJ) e o vereador Carlos (PSC-RJ).
Um dos poucos episódios em que Bolsonaro mencionou publicamente a esposa aconteceu em 2011. Acusado de racismo após uma entrevista ao programa CQC, ele se defendeu, afirmando ser casado com uma afrodescendente cujo pai atendia pelo apelido de “Paulo Negão”.

Com informações de:
Metrópoles.com

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