COMISSIONADOS DA DISTRITAL SANDRA FARAJ SERIAM OBRIGADOS A DAR PARTE DE
SEUS VENCIMENTOS A DEPUTADA
Distrital Sandra Faraj e seu irmão Pastor Fadi Faraj, quando recebiam homenagem da PMDF.
Recebendo comendas e envergonhando o eleitor!
A pretexto de que?
Enquanto a direção da CLDF posterga de todas as maneiras o andamento de processo contra distrital pastora, o cidadão e contribuinte do DF se pergunta, até quando irá a novela de denúncias contra ela, uma vez que sabidamente mesmo não estando produzindo nada de útil para o povo de Brasília, ela continua recebendo seus gordos proventos.
Até quando pagsremos por isto?
Declaração foi feita por chefe de
gabinete. Promotores de Justiça falam em intimidação de testemunhas
À procura das peças que formam o
quebra-cabeças das denúncias contrárias à distrital Sandra Faraj (SD), os
promotores responsáveis pela Operação Heméra, deflagrada na última
quinta-feira, ouviram os três funcionários comissionados com os maiores
salários do gabinete da parlamentar — os vencimentos chegam a R$ 17.924,51.
Suspeitos de integrarem o suposto esquema de cobrança de um terço dos ganhos de
profissionais nomeados pela deputada em três órgãos da administração, Harisson
Nepomuceno da Costa, Kátia Siqueira de Miranda e Augusto César Alves Bravo,
foram alvos de conduções coercitivas e mandados de busca e apreensão autorizada
pela Justiça.
Chefe de gabinete de Faraj, Kátia
Siqueira confirmou, em depoimento, a existência de pagamentos de servidores à
deputada, segundo testemunhas da Operação. A comissionada ainda alegou ter
levado documentos para a casa, a pedido da distrital. Na residência dela, os
promotores apreenderam diversos papéis. Kátia é funcionária de Sandra Faraj há
longa data. Em 2013, por exemplo, quando a parlamentar assumiu a Administração
do Lago Norte, a nomeou chefe da Assessoria da gestão.
Ainda de acordo com testemunhas
ouvidas pelo Correio, o Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT)
encontrou indícios de que Harrisson Nepumoceno apagou mensagens trocadas com a
distrital pelo celular. Os promotores encaminharam o aparelho para perícia. O
comissionado também ocupou cargos na Administração do Lago Norte quando Faraj
era a chefe. Por mais de um ano, o profissional ocupou o posto de gerente da
Gerência de Serviços Públicos da gestão.
Reunião suspeita
Advogado de Sandra Faraj, Cleber
Lopes afirmou haver um documento com 77 assinaturas de profissionais da
Secretaria de Justiça, da Câmara Legislativa e da Administração de Taguatinga
que negam a acusação. “O fato de esse elevado número de pessoas ter se
voluntariado para realizar declarações escritas e a se propor a depor é uma
prova de que a denúncia é infundada”, argumentou.
No cumprimento dos mandados de
busca e apreensão, promotores teriam encontrado, ainda, documentos que
fortificam a tese da ocorrência de um encontro, conduzido por Sandra e o irmão
Fadi Faraj, no Colégio do Sol, no Lago Norte. A suspeita do MPDFT é de que, no
encontro, os dois ameaçaram envolvidos nas investigações preliminares. Eles
teriam divulgado vídeos e dito que “destruiriam as testemunhas”.
Sandra Faraj é investigada pela
suposta prática de crimes de corrupção, falsidade ideológica e uso de documento
falso. As penas referentes aos delitos podem render até 20 anos de prisão e a
perda do cargo público. Em nota, a assessoria de comunicação da parlamentar
informou que “ainda apura os fatos relacionados às diligências”. Refutou as
acusações e argumentou estar “contribuindo com esclarecimentos e informações”.
A parlamentar ainda enfrenta, na
Câmara Legislativa, um processo por quebra de decoro parlamentar. Fruto da
denúncia do empresário Filipe Nogueira Coimbra. O sócio da Netpub a acusa de
embolsar R$ 150 mil em verba indenizatória, que deveria ser repassado à empresa
pela prestação de serviços de publicidade e informática. Segundo o empresário,
além do desvio, Faraj teria fraudado, com carimbo e assinaturas falsos, a nota
fiscal que atesta pagamentos.
Correio Braziliense