Desde o início do trâmite da ação de improbidade contra o
distrital Cristiano Araújo, à esquerda da imagem, (PSD), acusado de nepotismo por empregar a própria
tia no gabinete, o Tribunal de Justiça do DF ainda não conseguiu notificar a
parente do parlamentar. Ana Lúcia de
Melo também foi denunciada pelo Ministério Público. Esta semana, o juiz Jansen
Fialho de Almeida determinou a notificação por hora certa, medida adotada
quando um oficial de justiça tenta localizar um réu por mais de três vezes.
HISTÓRICO ANTIGO E RECHEADO NA JUSTIÇA.
ESCÂNDALO: Em 25/06/2013 nas Operações Firewell 1 e 2, Polícia Civil foi recomendado o indiciamento de Cristiano
Araújo por fraude em licitação pública.
VEJA COMO FOI:
A Polícia Civil do Distrito Federal pediu à Justiça o
indiciamento do deputado Cristiano Araújo (PTB) pelo crime de fraude a
licitação. Segundo um relatório da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado
(Deco), há evidências de que o parlamentar participou de contratações
irregulares de pesquisadores para desenvolver projetos patrocinados pela
Fundação de Apoio à Pesquisa (FAP-DF), na época em que o PTB, partido do
distrital, exercia influência sobre a área de ciência e tecnologia.
O pedido de indiciamento foi encaminhado à Justiça porque
como Araújo é deputado distrital, tem foro especial e só pode ser processado e
julgado com autorização do Tribunal de Justiça do DF e dos Territórios (TJDFT).
Ao receber o relatório da Deco, a Promotoria de Fundações e Entidades de
Interesse Social do Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT) encaminhou
as conclusões para a Justiça de primeira instância, que, em seguida, declinou a
competência para o Conselho Especial do Tribunal de Justiça do DF. No
relatório, os policiais pedem que Cristiano Araújo seja ouvido na condição de investigado.
Fonte: Correio Braziliense/Câmara em Pauta