É ASSIM QUE SE FAZ E SE MUDA UMA ÁREA PÚBLICA DESTRUÍDA. CEILÂNDIA DANDO O EXEMPLO.

Parceria que deu certo. Jardins comunitários começam a mudar a paisagem em Ceilândia.

Áreas que antes eram usadas como lixões dão lugar ao verde, com o plantio de mudas nativas do cerrado e de árvores, além de ipês e palmeiras.

Uma parceria entre o poder público e os moradores está mudando a cara de vários locais de Ceilândia. Na tentativa de evitar o descarte irregular de lixo e entulho em áreas públicas da cidade, comunidade, administração regional, Novacap e Serviço de Limpeza Urbana (SLU) criaram um projeto para instalar jardins comunitários. No lugar da sujeira, meios-fios, calçadas, árvores e flores.
O mais novo endereço a mudar de visual foi a avenida principal da QNM 31, em Ceilândia Sul (foto do destaque). A área foi totalmente limpa e passou por uma revitalização. O espaço ganhou flores nativas do cerrado, além de mudas de várias espécies de árvores doadas pelo viveiro da Novacap. A Administração de Ceilândia, com a ajuda de alguns moradores, realizou no terreno serviços de terraplanagem, colocação de meios-fios para demarcação do novo jardim e calçamento, já que o local era de terra batida.
O motorista de ônibus Dalmir Cirqueira, de 42 anos, procurou a ajuda da administração para a criação de um jardim no local. Com a mobilização de outros vizinhos, o ceilandense literalmente colocou a mão na massa. “Com equipes da administração fizemos o calçamento e a demarcação do espaço. Agora, cada morador vai ser responsável por preservar e cuidar do novo jardim”.
Dalmir também ressalta que se sente orgulhoso pela iniciativa, e diz que antes o terreno era usado irregularmente como um depósito de lixo a céu aberto. “No terreno era possível encontrar de tudo, mas agora temos esse belo jardim”, relata com orgulho o motorista.

Projeto
Desde que o projeto foi implementado pela Administração de Ceilândia em maio de 2015, já foram revitalizados espaços nas regiões da QNN 25, em Ceilândia Norte; na QNM 29, em Ceilândia Sul; e na QNP 14, no P-Sul. As áreas receberam cerca de 350 mudas ornamentais e nativas do cerrado e cerca de 35 palmeiras e ipês.
O administrador regional de Ceilândia, Vilson de Oliveira, lembra que a iniciativa deve se estender a outros terrenos que atualmente são ocupados por lixo e entulho “Estamos buscando várias alternativas para coibir essa prática em Ceilândia, como a criação desses jardins, que contam com a ajuda da comunidade”, explica o administrador.
A legislação prevê multas no valor de R$ 74 e R$ 185 mil, dependendo do local, da quantidade e do tipo de resíduo descartado irregularmente.
(Informações da Administração Regional de Ceilândia)


Metrópoles.com


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