A polícia da cidade de Toronto, no Canadá, informou nesta
segunda-feira (24) ter iniciado uma investigação massiva sobre o vazamento de
dados de clientes do site de traição canadense Ashley Madison.
Entre as consequências da exposição, como extorsões de
usuários e até a disseminação de vírus de computador, a polícia listou ainda as
mortes de duas pessoas que teriam se suicidado após terem suas informações no
Ashley Madison serem expostas na internet por um grupo de hackers.
O Ashley Madison é um serviço online pago que conecta
indivíduos casados ou em relacionamentos sérios que queiram cometer
infidelidades. Uma das características essenciais do site era o cadastro que
permitia as interações de forma anônima.
Para o superintendente Bryce Evans, a Avid Life Media, dona
do Ashley Madison, tem colaborado para solucionar o crime. Tanto é que Bryce
Evans, superintendente da polícia de Toronto, afirmou que a empresa anunciou o
pagamento equivalente a US$ 380 mil a quem oferecer informações. “Hoje, eu
posso confirmar que a Avid Life Media está oferecendo uma recompensa de 500 mil
dólares canadenses a qualquer um que forneça informações que levem à
identificação, prisão ou acusação da pessoa ou das pessoas responsáveis pela
vazamento do banco de dados do Ashley Madison.”
Malware
“Criminosos já começaram a colocar em ação esquemas online
para prover informações desse banco de dados. E, ao clicar nesses links, você
expõe seu computador a malwares, spywares, adwares e vírus”, afirmou. Outros
sites oferecem ainda serviços de busca para localizar pessoas dentro do banco
de dados do Ashley Madison.
Para o superintendente Bryce Evans, a Avid Life Media, dona
do Ashley Madison, tem colaborado para solucionar o crime. Tanto é que Bryce
Evans, superintendente da polícia de Toronto, afirmou que a empresa anunciou o
pagamento equivalente a US$ 380 mil a quem oferecer informações. “Hoje, eu
posso confirmar que a Avid Life Media está oferecendo uma recompensa de 500 mil
dólares canadenses a qualquer um que forneça informações que levem à
identificação, prisão ou acusação da pessoa ou das pessoas responsáveis pela
vazamento do banco de dados do Ashley Madison.”
Suicídios
Na semana passada, um grupo de hackers chamado Impact Team
publicou um pacote de dados com 9,7 GB com informações pessoais, como endereço
de e-mail, nome e número do cartão de crédito.
Extorsão
A polícia identificou também tentativas de extorsão de
clientes do site. De acordo com e-mail exibido pelo superintendente, as vítimas
desse golpe deveriam transferir uma quantia em bitcoins caso não quisessem que
amigos e familiares fossem informados que possuíam contas no Ashley Madisson.
Na mensagem deste domingo (23), os criminosos afirmaram ter usado os dados do
site para acessar à conta do Facebook deles. (Foto reprodução/YouTube: Bryce
Evans, superintendente da política de Toronto, que investiga o vazamento de
dados de clientes do site de traição Ashley Madison)
“Seus dados foram vazados quando o Ashley Madison foi
hackeado recentemente, e eu tenho todas as suas informações. Eu também usei o
seu perfil para encontrar sua conta no Facebook, e usando isso eu tenho agora
uma linha direta para entrar em contato com todos os seus amigos e familiares.
Se você quiser evitar que eu compartilhe essa sujeira com todos os seus amigos
e familiares (e talvez até com empregadores?), você precisa enviar exatamente
1.05 bitcoin para o seguinte endereço”, diz o texto.
Acusações
Os crimes dos envolvidos nesse esquema são o de extorsão,
obtenção fraudulenta de serviço de computador, interceptação fraudulenta de um
sistema de computador, uso fraudulento de um sistema de computador,
interferência na utilização legítima de dados de computador, posse ilícita de
dados de cartão de crédito e distribuição ilícita de imagens íntimas.
A polícia de Toronto trabalha com a Polícia de Ontário e com
o Departamento de Segurança Doméstica dos Estados Unidos. Para colher
informações sobre o caso, a corporação lançou uma campanha no Twitter e abriu
uma linha telefônica.
Fonte G1: http://g1.globo.com