O ministro Napoleão Mendes Maia Filho, relator do recurso do
candidato José Roberto Arruda no STJ, embora não tenha adiantado seu despacho,
tem revelado sua irritação com o advogado do candidato do PR.
Anda na verdade muito aborrecido com as declarações do
advogado de Arruda, Edison Smaniotto, ao Correio Braziliense do último sábado,
nas quais disse que foi ao STJ pedir liminar porque o Tribunal de Justiça do DF
estaria postergando o recurso.
Uma expressão literal de Napoleão a um amigo magistrado do
mesmo STJ expressa a sua revolta:
-” Esses advogados querem mostrar serviço para justificar
seus altos honorários e tentam pressionar os juízes, deviam ter mais ética” …
Ao Correio, afirmou Smaniotto:
- “Esses embargos não estão sendo julgados com a celeridade
que a gente esperava. Em favor do Ministério Público houve uma agilidade muito
grande no processo. Depois da condenação e da impugnação (de Arruda), parece
que aquela pressa inicial deixou de existir”.
No mínimo, pré-julgamento do advogado arrudista, que não está
levando em conta um dos pressupostos básicos da Justiça: o espírito de corpo de
seus membros.

Postar um comentário