MINISTÉRIO PÚBLICO COBRA ENTREGA DE ATERRO SANITÁRIO EM SAMAMBAIA.

Lei previa início para funcionamento do local em 2 de agosto, mas Lixão continua a ser utilizado. SLU responde que estrutura será entregue até o fim do ano.


E como sempre a parte que não será ouvida, é aquela mais afetada pelos prejuízos ambientais: A população da Expansão de Samambaia!

O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) pressiona o Serviço de Limpeza Urbana (SLU) para implantar, de vez, o Aterro Sanitário Oeste, em Samambaia. O projeto serve para abrigar os dejetos que hoje são jogados no Lixão da Estrutural. O prazo para que isso começasse a acontecer, estipulado pela Lei da Política Nacional de Resíduos Sólidos, era 2 de agosto. Mas o local não está pronto.

A resposta do SLU, por meio de ofício, incluiu a afirmação de que já iniciou a coleta seletiva de lixo e contratou quatro centros de triagem de resíduos. O processo de licitação para a construção, porém, está interrompido desde 2012, quando o Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF) impugnou duas empresas que concorriam.
Ao Correio, a assessoria de Comunicação da SLU informou que o edital para "contratação de empresa especializada para prestação de serviços de implantação, operação e manutenção do Aterro Sanitário Oeste, localizado na Região Administrativa de Samambaia, compreendendo, dentre outras, as atividades de aterramento, espalhamento, compactação e cobertura dos resíduos sólidos" está em fase final, mas as empresas entraram com recursos.
A previsão para a entrega do aterro é até o fim do ano.
Os problemas ambientais trazidos pelo lixão não são um tema novo.
A 3ª Promotoria de Justiça de Defesa do Meio Ambiente (Prodema), do MPDFT, entrou com ação ainda nos anos 1990. A meta: fechar o local. 
Apesar dos antigos esforços, o Lixão da Estrutural continua a ser utilizado, pois não há mais onde pôr as 2,7 toneladas de lixo (dados da SLU) geradas diariamente no DF.
Correio Braziliense.

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