ECONOMIA CHINESA PODE ULTRAPASSAR A DO EUA NESTE ANO.
Cidade de Xangai, um exemplo de pujança da China
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Já há algum tempo que os economistas estão usando o chamado PPP – Poder de Paridade de Compra para medir os tamanhos das economias do mundo, como a unidade mais adequada, pois os câmbios variam demasiadamente, e o custo dos produtos e serviços muda exageradamente de um país para o outro. Por exemplo, um dólar norte-americano pode comprar muito mais no Brasil do que na Suíça, que é considerado o país mais caro do mundo. Mesmo com todas as precariedades das estimativas do chamado Produto Nacional em muitos países, todos procuram utilizar uma metodologia básica sugerida pelas Nações Unidas. Com base nestas informações, Chris Giles, editor do Financial Times, utilizou os dados compilados pelo International Comparison Program do Banco Mundial, publicando o seu artigo que também foi parcialmente traduzido para o português na Folha de S.Paulo.
As indicações atualizadas com o uso de novas metodologias informam que a China pode ultrapassar os Estados Unidos ainda neste ano, quando todos esperavam que isto pudesse ocorrer possivelmente em 2019, pois o crescimento da economia norte-americana é bem menor do que a chinesa, ainda que em termos per capita ela ainda esteja bem mais elevada, pelas diferenças das dimensões populacionais nos dois países. Os países pobres e emergentes continuam crescendo mais que os ricos, fazendo com que a distância entre os países tendam a diminuir com o tempo. As indicações permitem observar que a Índia tenha atingido uma posição elevada, talvez dos primeiros lugares. Os Estados Unidos mantinham a liderança desde 1872, quando ultrapassaram o Reino Unido na época.
O artigo prevê que deverá se acirrar a disputa de poder, onde os países emergentes procuram ampliar o seu poder nestas instituições internacionais, como dirigentes, pois suas economias estão crescendo em importância. Países como o Japão e o Reino Unido estariam sendo prejudicados, pois em termos de PPP os custos nestes países seriam elevados, quando nos emergentes são relativamente mais baixos.
Estas informações são alvissareiras, pois indicariam que o fosso existente entre os países ricos e pobres estariam diminuindo, quando ainda são escandalosos. Os ricos ainda são responsáveis por 50 por cento do PIB mundial, ainda que suas populações representem somente 17% do total.
Espera-se que brevemente estejam disponíveis para todos os dados detalhados destas estimativas, de forma que haja possibilidade de uma análise mais cuidadosa, principalmente o que estaria acontecendo nos países que estão aumentando a sua importância econômica no mundo atual.
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