E VOCÊ; ESQUECEU?

BRUNELLI RECEBEU AJUDA DELES TAMBÉM; EMENDAS FEITAS POR ELES PASSARAM DOS R$1,8 MILHÕES!
Três deputados distritais;Benedito Domingos, Bispo Renato e Jaqueline Roriz, destinaram R$ 1,8 milhão para associação ligada a Brunelli.

A investigação da Polícia Civil que mantém o ex-deputado Júnior Brunelli (sem partido) preso desde domingo apresentou uma série de evidências demonstrando o suposto funcionamento fraudulento, em 2009, da Associação de Assistência Social Monte das Oliveiras (AMO), comandada por familiares do ex-parlamentar. 
Benedito Domingos, Bispo Renato e Jaqueline Roriz chegaram a apresentar recursos para a Associação de Júnior Brunelli.  
Nesse mesmo ano, três colegas de Brunelli na Câmara Legislativa apresentaram emendas generosas à entidade acusada de desviar, pelo menos, R$ 1,7 milhão de dinheiro público. As sugestões ao orçamento que deveriam beneficiar a AMO partiram de Jaqueline Roriz (PMN), de Benedito Domingos (PP) e do ex-distrital Bispo Renato (PR). Juntos, eles pretendiam, a princípio, contemplar a associação com R$ 1,85 milhão.

Embora a AMO viesse de um histórico de repasses polpudos de 2005 a 2009, a torneira fechou em 2010, pouco depois de estourar a Operação Caixa de Pandora, em que Brunelli foi flagrado em vídeo recebendo dinheiro do ex-secretário de Relações Institucionais Durval Barbosa e rezando a “oração da propina”.
Após o escândalo, os três deputados que haviam apresentado recursos para a associação de Brunelli voltaram atrás. Entre março e julho de 2010, eles alteraram o primeiro destino das emendas. Com isso, a entidade acabou não recebendo nada.
Em função da crise da Pandora, Brunelli precisou renunciar ao cargo para escapar de processo de cassação de mandato.

Em 31/05/2012
Por Lilian Tahan/Correio Braziliense - 

MAIS:

Pandora: Brunelli condenado a devolver R$ 3 milhões aos cofres públicos
14/06/2012

 - Por Ana Maria Campos/Dzai/Correio Braziliense -   
O ex-deputado Junior Brunelli (sem partido) foi condenado a devolver aos cofres públicos R$ 3 milhões   
Desse montante, R$ 400 mil seriam a mesada que recebeu de Durval Barbosa, de agosto de 2006 até a Operação Caixa de Pandora, em novembro de 2009.  


Brunelli terá ainda de pagar uma multa de R$ 1,2 milhão, correspondente a três vezes a mesada.  

E mais: R$ 1,4 milhão, a título de danos morais para a população do Distrito Federal pelo vexame nacional pelas imagens da Operação Caixa de Pandora.



Brunelli foi filmado recebendo R$ 5 mil e ainda é um dos protagonistas -- junto com o ex-deputado Leonardo Prudente -- da chamada "oração da propina". 



A sentença saiu hoje, assinada pelo juiz Álvaro Ciarlini, da 2ª Vara de Fazenda Pública do DF, em ação de improbidade administrativa do Núcleo de Combate às Organizações Criminosas (NCOC) do Ministério Pùblico do DF (MPDFT).
Brunelli também teve os direitos políticos suspensos por 10 anos e está impedido de assumir cargos públicos ou firmar contratos pelo mesmo período. 
Cabe recurso ao Tribunal de Justiça do DF. Mas uma das turmas do Judiciário local já tem precedente favorável ao Ministério Público do DF em ação de improbidade da Operação Caixa de Pandora. Nesse caso, o réu foi Luiz França, ex-diretor do Serviço Na Hora, condenado a devolver R$ 114 mil
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