Revendo minhas passagens pela vida política, assessorando e
fazendo campanhas para os mais variados e coloridos tipos de candidatos desde
1990, quando então já tinha convivido com ícones da política nacional como Leonel
Brizolla e Darci Ribeiro no encontro nacional do PDT em 1991 no Riocentro, no
Rio de Janeiro, onde representei com amigos já desviados pela poeira do tempo,
a minha querida cidade de Samambaia-DF, e ao lembrar-me da histórica marmelada
que a Rede Globo armou para Leonel Brizola com o “Escândalo do Proconsult”, que
o fez perder aquela que seria a eleição da sua vida em 1998, não posso deixar
de imaginar como seria o Brasil hoje, se ele tivesse conseguido levar a termo
os projetos criados pela sua fantástica visão de politico que vê o futuro e não
apenas o interesse momentâneo e partidário, aquele que é sempre gerido pelos
interesses de seus donos, como fazem os partidos e políticos de hoje,
especialmente o tal PMDB, há séculos
conhecido por jamais conseguir ser oposição.
E vendo o atual quadro de pobreza e mesquinhez política e a corrupção
generalizado que grassa o país em todos os níveis, procuro voltar a ler com
sede na alma, a história dos velhos e probos políticos da antiguidade, publicando
suas ideias mescladas a minha vivência e o que aprendi com homens como Leonel
Brizola capazes de empunhar armas na defesa dos seus ideais e do seu país,
visando renovar ao menos em alguns se conseguir, uma brisa de seriedade,
respeito pela coisa pública, e amor pelos menos favorecidos pela gigantesca
riqueza que há nessa pátria mãe não tão gentil para com eles, eles que jamais
pisaram os pés nos pisos de mármore italianos, nem adentraram os banheiros e
gabinetes revestidos a ouro dos grandes
palácios de Brasília, onde vivem no fausto, aqueles que deveriam ser chamados
de “defensores do povo”.
Este mesmo povo que carrega em suas costas e na sua humildade
e luta diária para sobreviver, a pesada carga de tributos daquele que deveria
ser um dos melhores países do mundo para se viver e ter um futuro digno para as gerações vindouras
como via de regra.
Então senhores novos pretendentes aos cargos públicos nas
próximas eleições, tentem seguir estes exemplos por favor e façam um país
melhor, para os nos nossos filhos e netos(e seus também é claro!), já tão
desvirtuados e influenciados por tanta coisa ruim, criada aqui ou vinda de
fora, por aqueles a quem só interessas a derrota dos bons princípios e boas
influências a cada um deles, como se fazia antigamente por nossos pais e avós!
Finalmente, é muito fácil se fazer uma política melhor!
Basta querer!
O EXEMPLO VEM DE CATÃO:
Na Roma antiga não faltava transparência quando o assunto era
a coisa pública. Havia quem coibisse os abusos dos agentes públicos. O
responsável pela lisura do governo viveu nos anos 200 antes de Cristo. Atendia
pelo nome de Marco Pórcio Catão. Era Catão, O Velho, fiscal da conduta moral da
sociedade e dos feitos dos governantes.
Entrou para a história como homem probo. Sua filosofia de
vida é sinônimo de dignidade. Deixou frases que até hoje servem de exemplo para
pessoas de bem.
1-Aprende
algum ofício; pois quando a fortuna vai embora de repente, o ofício fica e
nunca deixa a vida da pessoa.
2-Foge do
luxo; ele prejudica a reputação.
3-Quando
alguém tem motivos para se queixar de um amigo, convém separar-se dele
gradualmente e desatar, de preferência a quebrar, os laços da amizade.
4-Os
ladrões de bens particulares passam a vida na prisão e acorrentados; aqueles de
bens públicos, nas riquezas e nas honrarias.
5-“A maior
parte das pessoas torna-se presumidas e orgulhosas com o sucesso.”
QUEM FOI
MARCIO PÓRCIO CATÃO:
Catão procedia de uma antiga família plebeia que se
distinguira por resenháveis serviços militares, mas não pelo desempenho de
magistratura política. Fora criado ao modo dos seus antepassados latinos e
educado na agricultura, à qual se dedicava quando não estava integrado no
serviço militar. Contudo, Catão chamou a atenção de Lúcio Valério Flaco, que o
levou para Roma, onde, graças à sua influência, Catão foi ascendendo através
das diferentes etapas do Cursus honorum: tribuno em 214 a.C., questor em 204
a.C., pretor em 198 a.C., cônsul em 195 a.C. junto ao seu velho patrão, e
finalmente censor em 184 a.C.
Como censor, Catão distinguiu-se pela sua conservadora defesa
das tradições romanas em contraposição com o luxo da corrente helenística
procedente de Oriente. Além disso, e no quadro do seu trabalho de censura,
protagonizou um duro confronto com Públio Cornélio Cipião o Africano. Como
político, Catão foi o maior defensor e impulsionador da guerra com Cartago.
Como militar, combateu os cartagineses na Segunda Guerra
Púnica entre 217 a.C. e 207 a.C., participando na decisiva Batalha do Metauro,
onde Asdrúbal morreu. Durante o seu período de procônsul da Hispânia Citerior
dirigiu as suas tropas de modo dinâmico e hábil subjugando os insurgentes
hispânicos com dureza. Em 191 a.C. interveio como tribuno militar na campanha
da Grécia contra o Império Selêucida de Antíoco III Magno, participando
decisivamente na Batalha das Termópilas que marcou a queda dos Selêucidas.
Pesquisa: Karlão-Sam- Fotos:Internet.