É POR ISSO QUE ELES BOTAM A MILITÂNCIA PARA SE MATAR DE TRABALHAR.
É UMA MINA DE OURO, AS CUSTAS DO DINHEIRO DO CIDADÃO!
Os 27 partidos políticos do país receberam até agosto deste ano do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) um total de R$ 201,1 milhões. Os recursos vêm do Fundo Partidário, voltado à manutenção das agremiações políticas de todo o país. A verba do fundo, em sua maior parte, vem do Orçamento da União e fica sob administração do Tribunal. Até o final do ano, as legendas devem receber um total de R$ 326,1 milhões. As informações são do site Contas Abertas.
A quantia total destinada à cada agremiação é definida de
acordo com a votação anterior de cada sigla à Câmara Federal. Os repasses, no
entanto, podem ser suspensos caso não seja feita a prestação de contas anual
pelo partido ou esta seja reprovada pela Justiça Eleitoral.
Este ano, os partidos PT, PMDB e PSDB lideram a lista dos
maiores beneficiados. Até julho, o Partido dos Trabalhadores havia recebido R$
24,1 milhões. O PMDB, no mesmo período, recebeu R$ 22,2 milhões. O PSDB,
terceiro colocado, R$ 17 milhões. Coincidentemente ou não, os líderes nas
pesquisas eleitorais em grande parte dos municípios (principalmente nas
capitais) são destes partidos.
De acordo com Antônio Flávio Testa, cientista político da
Universidade de Brasília (UnB), a dependência do fundo é maior conforme diminui
o tamanho dos partidos. Para ele, quase todos usam o fundo para manterem sua
militância e custearem despesas operacionais.
- Há pouca aplicação na formação de quadros e desenvolvimento
político – disse Testa, ressaltando que a legislação diz que 20% do valor
destinado às agremiações devem ser aplicados na criação e manutenção de
institutos ou fundações de pesquisa, doutrinação e educação política. O
cientista político também é contra um eventual crescimento do modelo de
financiamento público das siglas.
- Deveria sim haver mais fiscalização e transparência sobre a
aplicação dos recursos – afirmou. Segundo ele, o fundo deveria ser gerenciado
profissionalmente, com a apresentação de um plano estratégico para aplicação
dos repasses da União.
O Globo
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