VILA OLÍMPICA DE SAMAMBAIA: OU DE QUANDO, MUDA-SE O NOME,MAS PERMANECE A INCOMPETÊNCIA DOS ADMINISTRADORES DOS BENS PÚBLICOS.

Assim como tentou fazer retirando o nome do eterno craque Mané Garrincha colocando apenas o fisiológico nome de Estádio Nacional de Brasília e teve de voltar atrás, preservando nome que o povo pediu, ou seja "Estádio Mané Garrincha", o atual governo do DF tentou fazer o mesmo com a Vila Olímpica de Samambaia, chamando-a de "centro olímpico", mas o povo recusou e a chama até hoje pelo nome original: "Vila Olímpica Rei Pelé".

 Dia da inauguração da Vila Olímpica Rei Pelé: Nunca mais a cidade viu uma festa popular como essa.

 Ex-Governador Arruda e o ex-Secretário de Obras Márcio Machado, ao lado do Rei Pelé. Eles tenderam o clamor das lideranças, hoje desprezadas sem serem ouvidas, a não ser que estejam cooptadas pelo atual governo,e se tornaram responsáveis históricos pela construção do mais importante bem público do lado ímpar, o mais carente da cidade de Samambaia. 
Após isso, praticamente nada mais de importante ali, foi feito.

Mudam-se os homens, os nomes e mudam-se os governos, e as conquistas para o bem do povo só caem em qualidade e satisfação. Eu que fui um dos poucos a estar na reunião em 2008 que escolheu o local da Vila Olímpica Rei Pelé de Samambaia, nome que o povo consagrou e usa até hoje, apesar da burrice dos politiqueiros e toupeiras nomeados e de plantão, que teimam em impor e ditatorialmente chamar de "centro olímpico", vejo com tristeza, o seu declínio pela falta de recursos, e má administração, onde as piscinas ficaram quase um ano nessa imundícia que as fotos mostram, e sua capacidade de atender o povo caiu pela metade. E não houve também o reconhecimento sequer ao artista da cidade que criou o mural onde o Rei Pelé, faz a sua famosa “bicicleta” e que o deixou impressionado com a reprodução idêntica da sua assinatura, uma cópia fiel, e que o fez deixar uma camisa e uma bola autografadas para o jovem e desconhecido artista plástico e filho de um militante comunitário da cidade, a qual foi surrupiada por um pilantra de plantão e jamais chegou às mãos do talentoso artista. Não adianta mudar o nome para "centro olímpico" e não investir na qualidade, deixando que uma administração eivada de conceitos ultrapassados e políticos venha a destruir, além do nome que o povo escolheu, um patrimônio que custou tão caro!

Até parece que o atual governador, para quem infelizmente pedi votos (mea culpa, mea maxima culpa!) e votei, andou pelo Rio de Janeiro, o detestado Sérgio Cabral, atolado num mar de denúncias assim como o daqui, fazendo um cursinho intensivo de como deixar o povo que o elegeu, insatisfeito e desiludido, destruindo o patrimônio construído para a população com um dinheiro tão suado e difícil (só para nós, o povo!) enquanto se esquece das cidades onde vive mais da metade do povo do DF, mas cuja visão tacanha e míope, só vê o interesse político do grupo que está gravitando em torno do poder, bajulando e preparando novos botes sobre o sofrido e exangue trabalhador do Distrito Federal.

Vampiros tomando conta de um banco de sangue! As cidades já não são mais satélites, mas o povo continua com a memória acesa, e vai insistir até por já estar no inconsciente coletivo, os nomes como Restaurante do Roriz, Vila Olímpica, Parque Pithon Farias, Memorial JK , Parque do Gama, Candangolândia,e outros que ninguém pode apagar.

Alguém vai pagar por estes erros. Brevemente.

E não vai ser o povo, que está despertando sua consciência para os seus mais elementares direitos.

By, Karlão-Sam