A SAGA DE
AGNELO QUEIRÓZ DE VOLTA AO JALECO.
É conhecido de todos, as premissas descritas no juramento
dos médicos quando eles se formam. É secular, sagrada e jamais houve quem aviltasse ou mudasse as palavras que são
pronunciadas no ato do recebimento do diploma pelos que se entregam durante 7, 8
ou até 10 anos na busca de uma formação que lhes permita ser profissionais
completos que irão lidar com o bem mais precioso; a vida humana.
No seu discurso, os profissionais que salvam vidas dizem
textualmente:
“Prometo que ao exercer a arte de curar, me mostrarei sempre fiel aos preceitos
da honestidade, da caridade e da ciência; e ao penetrar nos lares, meus olhos
serão cegos, minha língua calará os segredos que me forem revelados, o que
terei como preceito de honra; e nunca me servirei da minha profissão para
corromper os costumes e favorecer o crime!
Se eu cumprir estes preceitos com fidelidade, goze eu a minha vida e a
minha boa reputação entre os homens e para sempre.
E se dele me afastar ou infringi-lo, que suceda-me o contrário”.
Hoje nos tempos modernos, no entanto, algo de diferente tem
acontecido. A prática destes preceitos e deste juramento, parece que ficou vã,
sem valor, face ao que se tem visto os,ilustres doutores desviados dessa
honrosa conduta, praticarem na contra mão do que prometeram.
São dezenas de crimes cometidos contra pacientes, adolescentes,
gestantes, mulheres que vão aos ilustres doutores em busca de uma solução
plástica para os males da psique que as afligem buscando muitas vezes, por
exemplo, numa cirurgia plástica, a reparação dos danos na alma, pagando caro ou
até em módicas prestações, para então cair nas garras de um vigarista,
enganador que sequer tem o direito ou o preparo formal ou técnico para aplicar
uma anestesia, mas que o faz sem drama de consciência, levando muitas vezes
suas ou seus paciente a óbito.
Mas, o pior, no entanto vem quando os ilustres doutores,
picados pelo bichinho da política, deixam de lado tal juramento e uma vez
enveredados pelos caminhos daquela que deveria ser igualmente usada para servir
ao povo, se deixam profissionalizar e se prostituir, tomando do veneno da
corrupção que age diretamente nos seus cérebros, na sua personalidade qual
droga viciante desde o primeiro mandato, ou cargo, e nunca mais volta as suas
origens.
Que estranha droga é essa, que ninguém vê como a mais danosa entre todas, e que como
por exemplo uma das mais ou a mais nefasta de todas as existentes até hoje, o crack, vicia e corrompe, advogados,
médicos, engenheiros, fazendeiros, pecuaristas, pastores, padres, bispos, desportistas,
cantores,líderes comunitários, empresários, sejam homens ou mulheres, líderes
estudantis, e até palhaços, num frenesi desvairado e irreversível, fazendo
todos que enveredam por seus caminhos, jamais voltarem a ser como eram antes da
primeira dose, ou do primeiro mandato.
E aos bons e verdadeiros médicos, exemplos tantos que foram
de grandes homens públicos que tanto bem fizeram e trouxeram ao mundo e ao
nosso país, resta a tristeza de ver os “agnelos”, os “abdelmasih”, ou a” médica louca de Curitiba”,
que solertemente desligava os aparelhos ao sabor de seus interesses
financeiros, outros que não vale citar os nomes, que abusavam de adolescentes,
ou que mataram e retalharam seus ou suas
pacientes, o consolo de verem que muitos outros bons profissionais como nos
moldes de antigamente, embranquecem seus cabelos fazendo o bem e servindo ao
seu próximo independente de região geográfica, salário ou outras dificuldades,
e sem jamais terem reconhecimento, receberem comendas, estarem nas páginas
sociais, ou nos palácios, como tantos canalhas
desses já estiveram antes de terem sua podridões expostas.
Aqui, o povo que nutriu tanta esperança de que as coisas
tomassem um novo rumo, (ou seria um novo caminho?) sofre exatamente por estar
sendo enganado, vilipendiado, e iludido por um médico que prometeu assim como
no dia do seu juramento, resolver ao menos as questões mais imediatas, ou mais
urgentes, que esse povo que votou nele, ficou a esperar, mas que passou
praticamente os quatro anos do seu governo, malhado, apedrejado e sob um
temporal de acusações que não cessa de todo tipo de abuso.
Conseguirá ele ter paz em sua velhice após ter descumprido
cada palavra de seus dois juramentos, o de médico e o de governado. O tempo voa
e responde sempre a todas essas perguntas.
E conseguirá ele novamente atender seres humanos, normais e
simples num hospital público, como qualquer médico, usando o seu jaleco?
Até porque como é sabido, os canalhas também envelhecem, e o
povo se renova pela sua fé e humildade, coisa que esse tipo de maus profissionais
não adquirem nem com os cabelos brancos.
Karlão-Sam.
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