QUE ERA, E O QUE FEZ DE BRIZOLA UM ESTADISTA.
Carlo
Germani
Como
gaúcho de nascimento e mineiro por opção, acompanhei grande parte da vida
política de Brizola. Seu auge foi, sem dúvida, o movimento pela
legalidade de 1961. Em 1961, aos 9 de idade, fiquei fascinado com o movimento
da legalidade, apesar da pouca idade, mas com juízo suficiente para diferenciar
o certo do errado.
Os
discursos de Brizola pelo rádio uniam o povo gaúcho ao movimento. Tanto é que o
Comandante do 3º exército aderiu a Brizola. Em 1964, aos 12 anos vivi toda a
movimentação pelo contra-golpe militar (a casa do Comandante do 3º exército fica
a 200 metros da casa da família).
Brizola
amargou o exílio com um conjunto de provações sem fim. A desestruturação
familiar, a vida simples na fazenda do Uruguai (como criador de ovelhas e
produtor de lã), e maquinando sua volta ao país e a política.
De volta
ao Brasil, anistiado (que os psicopatas-comunistas que estão hoje no poder
querem revogar), Brizola, com 57 anos, conservador como sempre foi, repetia o
mesmo discurso de décadas passadas.
Brizola
não dava espaço para ninguém. Ele era o simbolo único de tudo. Nas
diversas vezes que estive com ele, era explícito que mais desejava ser ouvido
do que promover um diálogo.
Brizola,
na raça e na coragem (peitou os Marinho dentro da Globo), eleito governador em
1982, fez um governo na base da “procuração”. A obstinação de chegar à
presidência da República o deixava alienado sobre as demandas de governador.
Brizolanão
perdeu para Lula a chance de segunda turno com Collor, em 1989. Brizolafoi
fraudado (0,5% dos votos, apenas). Brizola tenta a presidência por mais duas
vezes,e perde até para Enéas (o único representante da direita radical). Sua
aliança com Lula (vice na chapa) foi um verdadeiro tiro no pé.
Brizola,
ao ser eleito, novamente, governador em 1990, cometeu o maior erro político.
Deveria ser candidato ao Senado e não ao governo do Rio. A obstinação para
chegar à presidência já tinha um caráter doentio. Brizola fez um péssimo governo no Rio.
Mas,
afinal, o que fez de admirável em sua carreira política? Brizola tem um valor
incomensurável pelas suas metas, onde o valor maior maior era a população e o
país.
Brizola,
na presidência, faria um governo nacionalista, sem dúvida. Mas concentraria
todas metas na infraestrutura do país.Educação, nutrição para a população,
infraestrutura em saneamento básico, habitação, transporte, portos, aeroportos,
rodovias, saúde pública, (…), e acima de tudo, honrar a frase simbolo da
bandeira nacional: ORDEM E PROGRESSO.
A
ditadura militar, sob a liderança do maquiavélico-farsante Gen.Golbery, criou o
fantoche Lula, em detrimento de Brizola.O legado desse crime está na realidade atual:
os mesmos comunistas do passado estão com o poder hoje (e não pretendem
entregá-lo mais). Implantar um governo diitatorial e totalitário é a meta
máxima (vide Foro de São Paulo e movimento revolucionário [cartilha de
Gramsci], em plena execução.
Brizola
sempre foi um conservador.Todas as suas metas eram a favor da população.Jamais,
o Brasil seria conivente e subserviente ao governo oculto mundial (oligarquia
financeira mundial) e ao projeto insano e satânico da Nova (Des)Ordem Mundial.
E Brizola não compactuaria com a canalha comunista, como Chávez, Morales,
Fidel, Cristina,(…).
Concluindo:
Brizola,uma referência em coragem (único macho da política brasileira), em “luz
própria”, em visão de longo prazo. Brizola, um político que tinha um verdadeiro
projeto de país.Brizola, sem dúvida alguma, pode figurar na história política
do Brasil e do mundo, como um ESTADISTA.