DIRETOR DA ESCOLA 123 USA CARGO DE FORMA ABUSIVA

DIRETOR DA ESCOLA 123 USA CARGO DE FORMA ABUSIVA E DIZ QUE “ESTA COMUNIDADE SÓ ME DÁ DOR DE CABEÇA...”.

Ao fundo na janela, de mão na boca,"Jota Jota" como é conhecido o diretor da CED 123 que rege a escola pública com mão de ferro, e é temido por pais e alunos.

Eleito por “aclamação” segundo ele mesmo afirma pela comunidade de moradores da QR 123 e QR 125 como diretor do Centro Educacional 123, já que misteriosamente não se formou nenhuma chapa para concorrer com ele ao cargo, o diretor conhecido como “Jota Jota” vem dando mostras de extremo autoritarismo e desprezo para com a comunidade que o apoiou para chegar ao cargo e com os próprios alunos. È contestado e antipatizado por grande parte dos jovens alunos daquele estabelecimento, diga-se de passagem, “público” de ensino, devido a maneira draconiana e ditatorial que imprime a administração daquela escola, e tem colecionado queixas quanto ao seu comportamento. Contra ele, chegam a pesar acusações de perseguição de forma tirânica contra um aluno falecido esta semana, por envolvimento em situações de conflito com a lei, mas que tomava remédios controlados, e era de cor parda, e que foi perseguido incessantemente pelo diretor até que não suportando mais a pressão, retirou-se da escola.

Em outro exemplo de abuso de poder que marca a gestão de Jota Jota, e seu distanciamento da comunidade e dos alunos que só o criticam de forma velada pelo verdadeiro pavor que sentem dele, deu-se no final do ano passado quando uma turma tentou organizar sua festa de final de ano de ano, utilizando a quadra coberta da escola, que, aliás, foi um pedido pessoal das lideranças ao então Governador Arruda quando do último Governo nas Cidades, os alunos que estavam concluindo a oitava série, foram impedidos de usá-la pelo diretor, sem qualquer justificativa, fato que não se deu quando os alunos do primeiro ano fizeram o mesmo pedido e foram imediatamente atendidos, fato que já se repetiu por diversas vezes quando o mesmo espaço foi solicitado para outros eventos do tipo hip-hop, funk etc...

Esta linha de comportamento do diretor Jota Jota tornou-se motivo deste manifesto, quando em fevereiro deste ano, ao ser solicitado quanto à cessão do espaço para realização de um evento para os idosos de Samambaia, mais uma vez o senhor diretor, de forma categórica e ditatorial, foi taxativo e sem nenhuma possibilidade de diálogo, respondeu ao organizador do evento, que “não liberava a quadra coberta para a comunidade nem para ninguém, uma vez que esta comunidade só lhe dava dor de cabeça”, e ao ser informado que os direitos dos idosos e cidadãos seriam buscados em outra instância, demonstrou de forma indolente, não estar preocupado com quem ou em que lugar os mesmos seriam buscados e disse ainda não estar preocupado se a área do colégio ou a quadra coberta são amparadas por leis que obrigam a sua cessão, ou utilização pela comunidade quando for necessário ou requisitado por moradores ou associações. Sob outra ótica, quis dizer que todos os moradores, são irresponsáveis e destruidores do bem público. E portando-se de maneira ainda mais estranha, deixou no ar a possibilidade de retaliação a aluno, filhos de pais que ousem contestá-lo em outras instâncias. Em conversa informal com alunos que não quiseram identificar-se por medo de represálias, foi realmente confirmada a veracidade do comportamento do diretor, que parece acreditar que realmente o cargo e o colégio são de sua total propriedade sem que caiba espaço para contestação ou prestação de contas a seus superiores, tal a forma que tem se expressado quanto a quaisquer questões de interesse de pais e alunos. E por fim, na tarde desse dia 23 de agosto, ao ser convocado para resolver a questão de suspensão de seu filho, que cursa o segundo ano do segundo grau, é popular e carismático, e até já foi escolhido para representar a escola na Feira do Livro de Brasília, e por considerar tal punição descabida, pelo fato de o aluno ter emitido uma opinião por ter exigido respeito por seus direitos, pelo tratamento mal educado que é prestado a eles, após o diretor ter gritado com ele e ter ouvido do referido aluno, que não aceitava ser tratado aos gritos pois o “diretor não era seu pai”, motivo suficiente para desencadear a ira do megalômano diretor e de alguns funcionários da secretaria. Quando questionado sobre a punição, o diretor e mais duas funcionárias de sua secretaria, agrediram verbalmente o pai do aluno, negando-se a dar informações ou explicações, sobre os motivos da tal suspensão, gerando uma discussão que culminou com o diretor mais uma vez em um ataque de insanidade, chamando a polícia para o pai do aluno que já temendo pela sua segurança e com o diretor mandando-o procurar por seus direitos, e expulsando-o de forma agressiva da secretaria, em face de aparente insanidade e desrespeito com sua pessoa, e diante das agressões verbais do diretor e das funcionárias, decidiu por retirar-se do estabelecimento. Alguns pais e alunos presentes, na porta da escola, deram apoio ao pai do aluno em questão e prometeram apoiá-lo em coro, na forma de um movimento pedindo a saída do diretor Jota Jota da direção da escola, e lembraram ter tomado conhecimento de diversos outros episódios idênticos envolvendo pais, alunos e o diretor com seus rompantes de arrogância, mas que na sua maioria, por serem pessoas de formação simples, aceitam de forma até humilde, o comportamento do diretor, temendo prejudicar os estudos de seus filhos. Após a saída do pai, a policia esclareceu ao diretor, que o pai não tinha feito nada que justificasse a presença do efetivo ali, e que o caso deveria ser resolvido pelo conselho tutelar. Enquanto isso uma das funcionárias da secretaria, ironizava que, “por causa do fato e sua repercussão, o aluno seria reprovado, já que estava com quatro notas baixas”, fato este contestado pela comprovação da excelência das notas do boletim do aluno.

Lembrando que no cargo de Diretor Regional de Ensino, uma nomeação política, foram três nomeações só em 2010.

Perde a comunidade e perde a Secretaria de Educação quanto a sua imagem pública na qual seguramente refletem as atitudes do diretor em tela, já arranhada pela exposição de seu ex-secretário José Valente, incluso no rol dos acusados de participar do esquema de corrupção que ficou conhecido como Caixa de Pandora.

Péssimo também para todos os contribuintes de forma geral, que sabidamente com seus impostos, custeiam toda a estrutura da educação em nossa cidade, desde a escola e tudo que se faz nela, até os salários de professores e diretores, arbitrários, competentes ou não.

Carlos Alberto Ferreira

Jornalista e Líder Comunitário em Samambaia/DF

29/08/2011.

Para o blog e jornais