EM PLENO MEIO DIA: E CADÊ A SEGURANÇA NO COMÉRCIO?Acreditar no crescimento da cidade; gastar mais de 100 mil reais para montar uma loja, após ter passado a vida estudando, ter se formado, estabelecer-se atendendo a lei e a todas as regras exigidas pela burocracia, pagar impostos e depois descobrir que a mesma lei que tanto exige de você como contribuinte e cidadão, é incapaz de dar a segurança que você e sua empresa necessitam, e tem direito que em tese deveria ser garantido por esta mesma lei. E de repente ver você, sua esposa, filho ou outro parente e funcionários, debaixo da mira de uma arma de fogo, e ver os vagabundos marginais e drogados, assaltarem a loja recém-montada em pleno meio dia, e saírem calmamente, de bicicleta, levando sem nenhum medo da presença policial esta sim ausente na hora em que se necessita mais dela, o resultado do trabalho de um dia inteiro, e ainda sofrer as consequências do abalo psicológico de estar com a vida por um fio, ou melhor, um tiro, sem nada poder fazer. Esta tem sido a rotina cheia de desgostos e decepções por parte de dezenas de pequenos empresários, que encantados com o crescimento vertiginosos pelo qual passa a nossa cidade de Samambaia, como de resto também acontece em todas as outras do DF. É a ausência pura e simples sem tecnicismos ou dados que os empresários aceitem, e que justifiquem tal falta ou presença ou de rondas ostensivas, que pelo menos inibam o assanhamento dos marginais, que já seguros de sua total impunidade ainda avisam; “vamos voltar e da próxima vez queremos muito mais; ou então...” Após tanto sacrifício, esforço e esperança atirados no poço de mentiras de um governo que se preocupar com os bilhões a serem investidos em um mísero jogo de copa do mundo e que deixa problemas de profunda gravidade como a saúde sem solução após pesadas promessas que fez para se eleger, sem se falar na questão da melhoria dos quadros e salários daqueles que batem de frente com a marginalidade mais barra pesada, o GDF deveria isto sim voltar-se para a realidade desses mesmo pequenos e quem sabe, dotados de condições e amparo o suficientes, no futuro, médios e grandes empresários que é o que todo pequeno sonha ser. Mas já nascem moribundos, arrastados pela pesada carga do estado arrecadador, punidor e fiscalizador, que os sufoca no nascedouro, cobrando, exigindo e punindo, por qualquer me dá cá aquela vírgula. Os vagabundos, estes com certeza e infelizmente, voltarão, sabendo a que horas, abrimos, onde estamos, quando almoçamos, a que horas fechamos, prontos para outro bote, e queira Deus de novo, sem maiores consequências, a não ser levar o que ganhamos, pois a parte do leão, ou melhor do GDF, esta com certeza terá que estar garantida. Sempre, sob o risco de nos fechar ou impingir pesadas multas. Afinal, que escolha temos? Ou nos assolam e fecham os vagabundos, ou nos quebra o GDF. Onde fica mesmo aquele parágrafo da tal Constituição Cidadã (?) que diz que a segurança é dever do estado? Realmente é melhor acreditar que papel aceita tudo. E é só.
Ou então nos próximos o empresário já sabe:É só pedir para os criminosos fazerem como na charge abaixo:

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