Quando uma vez perguntaram à Sheila Ryan se Elvis Presley realmente tinha um coração terno, ela não parou para pensar. Seus olhos suavizaram, e sua voz caiu quase sussurrando, como se protegesse uma memória sagrada. "Ele era diferente", disse ela. "Dar fez-o feliz - muito feliz. Era a forma dele de demonstrar amor. ”
Em meados da década de 1970, durante o seu tempo juntos, Sheila viu o homem além da lenda. Longe das luzes do palco e das câmaras, a maior alegria de Elvis veio da doação. Ele comprava carros para estranhos, pagava as contas do hospital para famílias que nunca conheceu e encheva os seus amigos e fãs de presentes - não para impressionar, mas porque a felicidade deles lhe dava paz. No início, a Sheila não entendeu completamente. Mas com o tempo, ela percebeu que a generosidade era como Elvis consertou o seu próprio coração. "Não era sobre dinheiro", disse ela suavemente. "Era sobre conexão. Era lá que o seu coração vivia. ”
Quem o conhecia melhor disse o mesmo. O seu riso podia iluminar um quarto, mas o que realmente atraiu as pessoas até ele não era a sua fama ou voz - era o calor nos seus olhos quando ele se preocupava com alguém. Ele parecia sentir a dor nos outros instintivamente, e seu primeiro impulso foi sempre aliviar. "Ele só queria que todos à sua volta fossem felizes", disse um amigo próximo. "Mesmo quando ele não estava. ”
Esse foi o belo paradoxo de Elvis Presley - um homem idolatrado por milhões, mas mais contente quando traz luz à vida de uma pessoa. Suas performances podem ter eletrificado o mundo, mas foi sua compaixão, silenciosa e interminável, que deixou a marca mais profunda. Quase cinquenta anos depois, os fãs ainda se reúnem não apenas pela música, mas pelo homem que eles acham que conheciam verdadeiramente — aquele que deu infinitamente, no palco e fora, porque a bondade não era algo que ele praticava. Era quem ele era.
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