Em 5 de setembro de 1986, o voo 73 da Pan Am pousou em Karachi para o que deveria ter sido uma escala de rotina. Minutos depois, sequestradores armados invadiram o avião, prendendo 359 pessoas em pânico.
Entre elas estava a comissária de bordo Neerja Bhanot, de 22 anos. Em vez de entrar em pânico, ela agiu. Neerja alertou a tripulação da cabine, permitindo que escapassem por uma escotilha superior — negando aos sequestradores o controle da aeronave.
Nas 17 horas seguintes, ela se tornou o escudo dos passageiros. Ela escondeu passaportes americanos para que os viajantes não fossem identificados. Ela acalmou crianças assustadas, confortou famílias e nunca se colocou em primeiro lugar.
Quando os sequestradores abriram fogo, Neerja ficou em uma saída de emergência. Ela poderia ter se salvado. Em vez disso, abriu as portas, guiando os outros para a segurança. Em seus momentos finais, ela usou seu corpo para proteger as crianças das balas.
Neerja não sobreviveu àquela noite. Mas centenas de outras pessoas o fizeram — graças à sua coragem. Hoje, ela é lembrada mundialmente como um símbolo de bravura altruísta: uma jovem que deu a vida para que outros pudessem viver.
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