Lepa Radić tinha apenas 17 anos quando provou ao mundo que coragem não conhece idade.

Em plena Segunda Guerra Mundial, uniu-se aos Partisans iugoslavos e enfrentou de frente a brutalidade nazista. Lutou em batalhas, ajudou companheiros feridos, carregou mensagens e munições, sempre com a determinação de quem sabia que a liberdade custaria sacrifícios.

Em 1943, foi capturada. Torturada durante dias, os alemães ofereceram-lhe a vida em troca de traição. Mas Lepa recusou. Não entregou nomes, não entregou segredos. Escolheu a dignidade.

No cadafalso, com a corda no pescoço, não chorou nem suplicou. Olhou para a multidão e declarou:

“Não sou traidora do meu povo. Os meus companheiros mostrar-se-ão quando tiverem eliminado todos os malfeitores.”

E assim, com apenas 17 anos, entregou a vida sem entregar a alma.

A história de Lepa Radić não é apenas a de uma jovem enforcada pelos nazistas. É a prova de que mesmo no corpo frágil de uma adolescente pode habitar a força de uma nação inteira. É um lembrete eterno de que a coragem, quando verdadeira, não conhece medo, nem idade, nem morte.

Lepa Radić não morreu aos 17. Transformou-se em lenda.
Autoria: Página Sobre literatura.

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