Em 1954, Annie Wilkins tinha 63 anos. Sozinha, doente, sem casa, sem dinheiro — e com um diagnóstico terminal: seu médico lhe deu apenas dois anos de vida.
Mas Annie não estava pronta para morrer… sem antes realizar um último e ousado desejo: ver o Oceano Pacífico com os próprios olhos.

Todos lhe aconselharam a aceitar o destino, entrar numa casa de caridade e esperar o fim.
Ela fez o oposto.
Comprou um cavalo, vestiu-se como homem, amarrou a coragem no peito e partiu rumo ao Oeste — sem mapa, sem bússola e, acima de tudo, sem medo.

Seu cavalo chamava-se Tarzan, um antigo corredor resgatado.
Seu cão, Depeche-Toi, era seu leal companheiro de estrada.
Juntos, percorreram mais de 6.000 km pelos Estados Unidos, enfrentando tempestades, frio, fome, estradas perigosas, cidades desconhecidas e montanhas nevadas.

Annie cavalgou entre caminhões em rodovias recém-criadas, dormiu em estábulos, foi acolhida por estranhos, fez amigos improváveis, conheceu celebridades como Groucho Marx, Andrew Wyeth e Art Linkletter.
Recebeu propostas de emprego, abrigo… até de casamento.
Mas ela seguia em frente, sempre. Porque a meta era o mar.

E ela chegou. Chegou ao Pacífico. Chegou viva. Chegou inteira. E viveu muitos anos além dos dois que lhe previram.

Annie Wilkins não atravessou apenas um país.
Ela atravessou os limites do possível.
Mostrou que a coragem não tem idade, que a liberdade não se aposenta,
e que a aventura pode — sim — começar no exato momento em que todos pensam que tudo acabou.

Porque, às vezes, o maior ato de resistência…
é simplesmente continuar cavalgando.

Entrem neste link e deixem uma reação: https://www.instagram.com/reel/DL-n0-5u1W4/?igsh=bGgzNTVtMDA3MDd1

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