🖤 Do glamour eterno ao adeus discreto

Na primeira imagem, o brilho de uma era: Alain Delon e Sophia Loren, ícones do cinema europeu, cruzando olhares sob os flashes da década de 1960 — talvez em Cannes, talvez em Roma. Não importa o endereço: onde estavam, a beleza e o talento os seguiam como sombra.

Na segunda imagem, o tempo. A elegância envelhecida. Alain e Sophia, reunidos em 18 de novembro de 2011, durante o Festival Internacional de Cinema de **Acapulco**, no México. Ela, sempre diva. Ele, ainda com o magnetismo de um galã, mas com o peso do mundo nos olhos.

Hoje, só um desses olhares segue entre nós. Alain Delon, o eterno “samurai” do cinema francês, partiu em 18 de agosto de 2024, aos 88 anos, vítima de um linfoma. Encerrando uma vida marcada por papéis silenciosos, intensos, e uma trajetória repleta de glória, solidão e controvérsia.

Sophia permanece. Como lembrança viva de um tempo em que o cinema era maior que a vida. E onde um encontro entre dois titãs bastava para parar o tempo — ao menos em uma foto.
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