“É quase impossível fingir que está morto… quando algo está mastigando seu rosto.”
“Eu fingi mesmo. Encolhi-me, tentei ficar parado, como dizem os livros didáticos, esperando que o urso me ignorasse.
Mas me diga: como você pode se fingir de morto enquanto algo crava os dentes no seu rosto?
Ele me puxou de uma árvore como se eu fosse papel, me sacudiu como um trapo velho e começou a mastigar o lado esquerdo do meu rosto.
Senti cada rangido, cada estalo. É um som que você nunca esquece.”
“Juro que teria terminado ali.
Mas então aquele instinto selvagem, que não tem nada a ver com lógica, foi ativado.
Você coloca os dedos no nariz dele, cutuca o olho dele, arranca as orelhas dele… qualquer coisa para impedir de sentir os caninos dele novamente.
A dor era insuportável, mas o medo era pior.”
“O mais estranho é que eu não pensei na morte.
Eu estava pensando na minha filha.
No fato de que ainda não a vi andar.
No fato de que não podia acabar assim: sozinho, jogado na floresta, enquanto um urso brincava comigo como um ursinho de pelúcia quebrado.”
— Jeremy Evans, sobrevivente de um ataque de urso-pardo, contando o que realmente é ser devorado vivo.
📷 Reprodução
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