🇧🇷 ☪️ 🕉️ 

*Você realmente sabe algo sobre o Islã?* 
(Leandro Ruschel)

Desde 2016, passei a estudar o Islamismo pelo trabalho do professor Bill Warner, fundador e president e do *"Center for the Study of Political Islam International"*.

Como o nome do seus instituto sugere, o Dr. Bill Warner *não* enxerga o Islamismo como *apenas uma religião, mas sim como uma doutrina política completa*, já que não tolera a existência de um governo secular, minimamente independente das crenças religiosas.

Além disso, o professor Warner aplica uma abordagem matemática aos textos sagrados, através da contagem identificação de passagens e temas, para entender de maneira mais abrangente quais são as prioridades dessa doutrina política.

*Islã significa literalmente submissão.*

Esse é o tema central do islamismo. Um muçulmano deve se submeter a Alá, o único Deus. Assim fez Maomé, o seu último profeta. Assim faz a mulher diante do seu marido.

*Submissão ou morte é a única alternativa que existe para o Kafir, termo pejorativo que designa o infiel, qualquer sujeito que não acredita em Alá e no seu profeta.* 

*São três livros sagrados do Islã: o Alcorão, Sira e Hadith.*

Segundo Bill Warner, *15% da Sira,* uma biografia sagrada de Maomé, *trata de temas religiosos.* O restante trata da Jihad, a expansão do Islã. 

*51% da Trilogia é destinada a como lidar com o Kafir.*

*Segundos esses textos sagrados, o Kafir pode ser enganado, emboscado, odiado, escravizado, humilhado, torturado e decapitado. O máximo de tolerância que é oferecido ao Kafir é ser transformado num dhimmi, um semi-escravo.*

Ele pode praticar a sua religião em casa e seguir os seus costumes na vida privada, desde que pague a Jizya, o imposto de 50% sobre o seu salário. Um dhimmi praticamente não tem direitos civis e deve prestar reverência aos muçulmanos.

*A vida de Maomé:* um dos erros mais comuns no estudo do islamismo é concentrar esforços na leitura do *Alcorão,* pois ele *representa apenas 14% da Trilogia*. *Em 91 passagens no Alcorão há a afirmação que Maomé deve ser o modelo* para todos os muçulmanos.

*Logo, é preciso estudar a Sira* (biografia de Maomé) *e o Hadith* (pequenos relatos contando passagens da vida do profeta). *Para entender o Islamismo, é preciso estudar a vida de Maomé, tudo que foi registrado sobre as suas falas ou atos.*

Maomé era órfão, foi um negociante de sucesso e sempre foi religioso. Num dos seus retiros para meditar, ouviu vozes dizendo que deveria anunciar que Alá era o único Deus e que Maomé era o seu profeta. Por 13 anos ele pregou em Meca, mas conseguiu reunir apenas 150 seguidores.

*Ele era protegido pelo seu tio.* *Quando o tio morreu,* Maomé *foi expulso de Meca e viajou para Medina, onde transformou a mensagem espiritual numa mensagem política.* Como guerreiro e criador do sistema político islâmico, ele atingiu o sucesso.

*Em Medina ele matou ou escravizou os judeus que ali residiam e em algum tempo voltou a Meca para conquistar a cidade.* Suas últimas palavras antes de morrer foram: *“não pode haver duas religiões na terra dos árabes”.*

*Dualidade:* há uma dualidade no Islã que se não for compreendida, impede o real entendimento sobre esse sistema. *O aspecto religioso do Islã pode ser encontrado na fase onde Maomé pregava em Meca*, ou seja, quando o profeta focava a sua atenção na evolução espiritual individual. Nessa fase podemos encontrar uma postura menos política e agressiva. *O Corão de Meca oferece uma visão mais pacifista.* Quando alguém aponta essa visão mais tolerante do Islã, com certeza está se referindo a tal fase da vida do profeta.

*Já na fase Medina, o Islã toma um caminho político, onde o objetivo é a expansão militar extremamente violenta, usando o caminho da conversão forçada dos infiéis, onde a alternativa é a escravidão ou a morte.*

*Mas como compatibilizar essas duas visões completamente opostas*, se o Islamismo seria perfeito, imutável e eterno, segundo o próprio Maomé? *Através de um conceito chamado revogação. Se num texto sagrado, um verso sugere tolerância com os infiéis e mais a frente outro verso sugere a morte dos infiéis, os dois estão corretos, mas o último revoga o primeiro, tendo portanto mais força doutrinal.* Ou seja, quando Obama diz que “O Islã é paz”, ele está certo, mas também está errado, porque a fase mais agressiva dos livros sagrados está no final, onde os ensinamentos correspondem ao Maomé líder político e militar que esmaga os seus inimigos.

*Outro aspecto da dualidade islâmica é a divisão dos seres humanos entre muçulmanos e kafirs.* *Em quase todas as religiões, o código moral proposto se aplica a toda humanidade.* Um cristão não deve matar, roubar, mentir ou causar dano a qualquer ser humano. *Ou seja, o código é universal.* *Já no Islamismo, há um código para muçulmanos e outro para os kafirs.*

*Um muçulmano não pode matar, roubar, mentir ou causar dano a outro muçulmano, mas eventualmente pode fazer isso com kafirs.*

*Ou seja, o princípio ético básico que permite a relação entre os seres humanos, o “não faça aos outros aquilo que você não quer que seja feito com você”, não está presente no Islã.*

*Existe até a mentira sagrada no Islamismo, a Taqiyaa. Todo muçulmanos não só pode como deve mentir se tal mentira ajudar na expansão do Islã.* Maomé conquistou Meca exatamente dessa forma. Ele assinou o Tratado de Hudaybiyyah, prevendo dez anos de paz entre Medina e Meca.

*Por dois anos, Maomé construiu o seu exército e atacou Meca de maneira sorrateira, conquistando a cidade em menos de 24 horas, pois Meca não tinha defesas preparadas, acreditando no cumprimento do tratado.*

*Jihad e a impossibilidade da paz:* a Jihad não é apenas uma guerra sagrada, mas *o princípio que norteia a vida de todo muçulmano.* É o esforço militar, econômico, político e intelectual para expandir o Islã.

Desde a sua fundação, marcada pela entrada de Maomé em Medina, o Islamismo está em expansão. De fato, hoje mesmo é a religião que mais cresce no mundo.

*Só houve duas oportunidades onde o Islã regrediu:* na *Reconquista espanhola* que culminou com a expulsão dos muçulmanos *em 1492* e na *vitória sobre os otomanos em Viena, em 1683*. Tirando esses reveses, o islamismo esteve sempre em expansão através da Jihad.

Quando um muçulmano se alista numa força militar para combater em nome de Alá, ele está seguindo o preceito da Jihad. *Quando ele ataca um kafir com uma faca, ou com uma arma, ele está praticando a Jihad.*

Quando ele amarra bombas ao corpo e mata kafirs, é a Jihad que ele tem em mente, assim como quando joga um caminhão sobre kafirs, ou um avião num prédio com mais de três mil kafirs. *Mas há outras formas de Jihad.*

Quando um bilionário saudita banca ONGs que defendem a causa islâmica nos EUA, ele está praticando a Jihad. Quando financia lobby pesado no Congresso americano, é a Jihad que ele tem em mente.

Quando professores islâmicos ensinam de forma enviesada o Islã para ocidentais ingênuos, eles estão praticando a Jihad. Quando muçulmanos praticam a Zakat, equivalente ao dízimo cristão, e tais recursos são destinados a viúvas de homens-bomba, ele está praticando a Jihad.

*Para constar, a Zakat só pode ser usada para beneficiar muçulmanos.* Enfim, *o objetivo da Jihad é a dominação mundial.* A paz então seria atingida, quando toda a humanidade for muçulmana. Antes disso, é obrigação de todo o muçulmanos participar da Jihad.

*Alguns defensores do islamismo sugerem que o termo Jihad é mal compreendido,* pois ele representaria uma luta interior e não exterior. *Trata-se de mais um exemplo de Taqiyaa (mentira sagrada)* e também da dualidade explicada anteriormente.

Um argumento utilizado para a defesa do Islã é o tratamento especial dado aos “povos do livro”, basicamente os judeus e cristãos. Eles seriam “povos irmãos” que teriam o mesmo Deus e formariam as raízes do islamismo.

Mas indo um pouco mais a fundo, percebemos que para Maomé, um judeu só pode ser um povo irmão se aceitar a versão islâmica do velho testamento: os egípcios foram punidos por Alá porque não aceitavam Moisés como profeta, Alá puniu o mundo porque Noé não era reconhecido como o seu profeta. Todos eles teriam anunciado a vinda de Maomé, mas tal fato foi escondido pelos líderes religiosos. Na versão islâmica, Jesus (Isa para os muçulmanos), não foi crucificado e não houve ressurreição.

A Santíssima Trindade não existiria, pois seria um conceito politeísta. Jesus teria anunciado a vinda de Maomé como o último dos profetas de Alá e voltaria no final dos tempos para impor a Sharia (lei islâmica) ao mundo.

*Ou seja, se você não acredita nisso tudo, você não é um verdadeiro judeu ou cristão e não merece ser tratado como um povo irmão, mas sim um Kafir.* O ódio dos muçulmanos em relação aos judeus remonta as primeiras guerras de Maomé contra tribos judaicas estabelecidas em Medina.

*Numa passagem que todo muçulmano conhece, Maomé dominou uma tribo judaica e mandou cortar a cabeça de 800 judeus homens, passando o dia inteiro assistindo a execução. No Corão, há mais ódio dirigido aos judeus do que no Mein Kampf, de Hitler.*

A Sharia basicamente é o código de conduta e também o código penal baseado na trilogia sagrada do Islã. Através da Sharia, no mundo islâmico a mulher é tratada como uma cidadã de segundo classe, apesar dos muçulmanos ficarem ofendidos com essa definição.

Segundo eles, através da Sharia eles estão “protegendo” e dando “direitos” as mulheres. De fato, a mulher tem o direito a casa, comida e roupas caso seja obediente ao seu marido.

Caso não obedeça, ela deve apanhar, mas não no rosto e nem com força suficiente para quebrar algum osso. Meninas podem ser obrigadas a casar, dependendo da sua "maturidade", não havendo idade mínima estipulada.

A mulher é obrigada a se cobrir da cabeça aos pés e deve estar sempre acompanhada do marido, do pai ou do irmão quando estiver fora de casa. O não cumprimento leva a punição por chibatadas. Um homem pode ter até quatro mulheres.

O testemunho de uma mulher vale menos que o testemunho de um homem. O adultério é punido com apedrejamento. Detalhe, as pedras não devem ser grandes o suficiente para matar no primeiro golpe. A pessoa tem que sofrer até morrer. *O homossexualismo é punido com a morte.*

*A apostasia, que é o ato de abandonar a religião, também é punido com a morte*. *O roubo é punido com a decepação das mãos.* Não há liberdade de expressão, tampouco liberdade de imprensa ou liberdade de credo. *A tentativa de converter um muçulmano é punida com a morte.*

Não há separação entre Igreja e Estado. A mera representação de Maomé é também punida com a morte, como tragicamente descobriram os chargistas do jornal Charlie Hebdo. *A mera ofensa a Maomé pode ser punida com a morte. Um kafir tem o direito a conversão ou é punido com a morte.*

Na melhor das hipóteses, ele pode virar um dhimmi (semi-escravo). A Sharia deve ser a Lei, estando acima de qualquer Constituição.

*Há portanto uma incompatibilidade intransponível entre a Civilização Ocidental, baseada no Estado de Direito, nas liberdades individuas e na igualdade perante a Lei, e o Islã, aplicado através da Sharia.*

Esperto ter ajudado numa melhor compreensão do Islã.

Post a Comment

Postagem Anterior Próxima Postagem