Em fevereiro de 2005, o senador Cristovam Buarque que foi irmão de ideologia do hoje “Presidengue Lula” por muitos anos e também sempre se elegeu no DF a custa das enganações esquerdistas chegando a ser até Governador, ficando muito mais conhecido por suas opiniões dúbias em tudo, e por ter sido Ministro da Educação do petista, por Lula que o demitiu por telefone, motivo de seu rancor até hoje, do que por alguma coisa boa feita em seus mandatos, viajou ao agreste pernambucano para conhecer a realidade das crianças que aparecem em uma foto histórica ao lado do então presidente Lula. Dez anos depois, ele voltou. Pouco mudou.
*E o futuro nunca chegou para elas!*
*As crianças com quem Lula se encontrou não conseguiram superar a realidade daquela época, apesar dos programas sociais desenvolvidos pelo petista*
Ao se abaixar para encarar crianças do outro lado da cerca de arame farpado, o então presidente Lula talvez não imaginasse que aquele se tornaria um dos mais expressivos registros de seu governo. Diante do chefe do Executivo, crianças entre 6 e 7 anos. Algumas sorriem, outras esboçam um olhar desolado. A pobreza do cenário retratado (Caruaru, PE) se revela axiomática. Dez anos depois, a situação permanece congênere.
O impacto visual daquela imagem de fevereiro de 2005 motivou o senador Cristovam Buarque (PDT-DF) a visitar, poucos dias depois da publicação da foto, o bairro caruarense de Canaã, no agreste pernambucano. “Queria saber quem eram aquelas pessoas. Como se chamavam? Como viviam? Sob quais condições?”, recorda o senador, em entrevista ao Correio.
As respostas revelaram um panorama indigente. Desemprego, esgoto a céu aberto, camas improvisadas pelo chão em casas esfaceladas. Nenhuma das crianças era capaz de ler ou escrever. Frequentavam a escola por conta da merenda oferecida.
Todos dependiam do programa Bolsa Família, implementado no ano anterior. “Ao chegar, percebo que aquele quadro não era responsabilidade do presidente; afinal, ele tinha assumido o cargo pouco antes. Mas, se permanecesse daquela maneira pelos anos seguintes, ele teria que responder por isso”, observa Cristovam.
A viagem resultou em uma carta aberta escrita pelo senador e endereçada ao presidente.Passada uma década, o senador retornou a Canaã. Pouco mudou.
A jornada da menina Taciana se assemelha à dos demais garotos, hoje adolescentes.