GDF DE IBANEIS ROCHA: EM PLENA PANDEMIA COVID19, UM GOVERNO MOVIDO A ESCÂNDALOS COM GASTOS ABSURDOS!

GDF DE IBANEIS ROCHA: EM PLENA PANDEMIA COVID19, UM GOVERNO MOVIDO A ESCÂNDALOS COM GASTOS ABSURDOS!
A Secretaria de Saúde do DF anunciou que vai mudar sua sede para um prédio alugado por “módicos” R$ 750 mil por mês.O imóvel pertence a ninguém mais do que ao ex-vice governador do DF Paulo Otávio, por várias vezes citado em escândalos de corrupção no DF.

De acordo como  Diário Oficial desta quarta-feira (2), além do aluguel, GDF vai pagar R$ 169,3 mil de taxa condominial e R$ 48.847,37 anuais referentes ao IPTU. Houve dispensa de licitação para contrato, e o aluguel milionário, não encontra convec imento nas explicações do Secretário Osnei Okumoto.

O contrato, de três anos, foi fechado com o Grupo Paulo Octávio. 

O valor total será de R$ 32 milhões, podendo ser renovado. O novo endereço já é ocupado em parte por setores do Ministério da Saúde e também pela diretoria do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (Iges-DF). A pasta está instalada, desde 2010, em um prédio do próprio governo, que pertence a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater). Assim, não gastava com aluguel. No entanto, segundo a secretaria, o alto custo de manutenção e as más condições estruturais "vinham prejudicando o desempenho das atividades administrativas". Mais de mil servidores trabalham na administração central da pasta.


Conhecida pelos constantes escândalos e troca de secretários, a secretaria mais uma vez vira palco deles e não consegue como em governos anteriores exercer o seu papel de cuidar da saúde da população que não passa uma semana sem estar na mídia reclamanado de mau atendimento, ou nenhum atendimento, e as vezes até com presença policial para "acalmar os ânimos" dos pagadores de impostos que sustentam a fantástica fábrica de negócios sempre mal explicados, e com o maior rodízio entre seus titulares, como no Governo passado onde chegou a ter 4 secretários trocados.

O processo envolvendo a mudança está com acesso restrito.

A TV Globo conseguiu uma cópia dos documentos, onde aparecem nomes ligados à antiga cúpula da Saúde, que foi presa na operação Falso Negativo, por fraude na compra de testes rápidos.

São eles: Eduardo Machado Pojo do Rego Emmanuel de Oliveira Carneiro Iohan Andrade Struck Francisco Araújo No documento, o ex-secretário Francisco Araújo cita que está "comprovado que não há condições do prédio atual abrigar a sede da secretaria, uma vez que há risco à integridade física das pessoas e ao desenvolvimento regular das atividades".

A pasta tem um orçamento para a manutenção do prédio.

Mas, segundo o então secretário, a verba de mais de 418 mil de reais, é "claramente insuficiente para se realizar todo o escopo de obras e reforma no edifício sede".

Repercussões: A deputada distrital Julia Lucy (Novo) criticou o gasto "em um momento de queda de arrecadação, e de crise na saúde, incluindo aí falta de equipamentos essenciais como luvas e máscaras". Segundo ela, "a falta de planejamento é clara e é um verdadeiro absurdo que o contribuinte tenha que arcar com tudo isso". 

Para o advogado especialista em gestão financeira do setor público, Welder Rodrigues, o valor de quase um milhão pra custear o aluguel não combina com a época de pandemia do novo coronavírus, em que "há situações mais urgentes".

"Esses recursos poderiam ser usados no combate à pandemia e até mesmo direcionados a programas de renda popular", afirma Rodrigues. Servidores da pasta disseram que o prédio já está passando por reforma pra receber a Secretaria de Saúde, mas a assinatura oficial do contrato final ainda não foi realizada. A previsão é de que isso seja feito ainda nessa semana, e a partir daí, a mudança deve acontecer em até 15 dias.

A Secretaria de Saúde disse que seis empresas enviaram propostas, mas que o prédio da 701 Norte foi escolhido porque atende a todos os critérios exigidos. A pasta afirma que não há crise no caixa da Saúde, porque está pagando todos os compromissos. Segundo a secretaria, "apesar de algumas faltas pontuais, não há desabastecimento de insumos importantes na rede pública".

 

Por Gabriel Luiz, TV Globo - G1

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